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Produção de algodão da Bahia deve superar em 15% a safra anterior

Maior exportador da região tanto em valor como em volume, a Bahia responde por quase 70% de participação nas exportações do produto

(Imagem ilustrativa/Freepik)

A produção de algodão em pluma da Bahia deve alcançar 598 mil toneladas na safra 2022/2023, 15% a mais que a safra anterior. A área dedicada à cultura aumentou quase cinco mil hectares no período. A produtividade, que relaciona as toneladas colhidas por hectare, teve aumento de 13%. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de estudos do Banco do Nordeste. 

O economista do Etene, Jackson Coêlho, explica os motivos dos incrementos de área e de produtividade no estado. “O aumento da área resulta do crescimento de cultivos irrigados. Em locais anteriormente ocupados por milho, e em menor grau, parte das áreas de sequeiro foram substituídas por soja, para aproveitar melhores oportunidades de mercado. Já o aumento da produtividade é devido à melhor distribuição das chuvas durante o plantio e o clima auxiliou as atividades de colheita em andamento, com a redução das chuvas e baixa umidade”, esclarece. 

Maior exportador da região tanto em valor como em volume, a Bahia responde por quase 70% de participação nas exportações do produto. No acumulado de janeiro a junho de 2023, as exportações baianas alcançaram 53,4 mil toneladas de algodão em pluma e o montante de 99,2 milhões de dólares.

Bahia, Maranhão e Piauí são os principais produtores e exportadores de algodão do Nordeste e a Bahia é o segundo maior produtor nacional, atrás apenas do Mato Grosso. O Brasil é o quarto produtor e segundo exportador mundial, com previsão de recorde de produção do algodão em pluma em mais de três milhões de toneladas, aumento de 18,7% em relação à safra 2021/2022 e 58,1 mil hectares em área, acréscimo de 3,6%.

Linhas de crédito – O Banco do Nordeste (BNB) oferece a pessoas físicas e jurídicas produtos de crédito desenvolvidos para apoiar o comércio exterior. O Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e as notas e cédulas de crédito à exportação (NCE/CCE) podem ser realizados com valores a partir de R$ 500 mil e têm o objetivo de prover suporte financeiro à exportação, mediante o adiantamento de recursos em moeda nacional, total ou parcial, dos valores equivalentes em moeda estrangeira das vendas a prazo realizadas no exterior.

O BNB ainda possui o produto Nordeste Exportação, linha de crédito em moeda nacional para fomentar a exportação da produção industrial e agroindustrial e atividades comerciais das empresas de todos os portes sediadas em sua área de atuação. O programa Nordeste Exportação – Fomento às Exportações Regionais (NExport) financia até 100% do valor das necessidades de crédito, com recursos FNE, limitadas a R$ 200 milhões, de acordo com a localização e o faturamento anual dos empreendimentos, por um prazo de até 24 meses.

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(Foto: Divulgação)

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