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Mercado de ações aquecido em 2021: Conheça as melhores opções de investimento

Embora o mercado de ações seja volátil, especialistas conseguem prever como ele irá se desempenhar ao longo do ano e vislumbrar ações que valem o risco

(Imagem ilustrativa/Freepik)

Com as mudanças anunciadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a aquisição das Brazilian Depositary Receipts (BDRs), muitos investidores brasileiros estão se animando a investir nas bolsas de valores norte-americanas. Antes restritas aos chamados investidores qualificados, aqueles com no mínimo R$ 1 milhão em patrimônio investido, esses títulos passaram a ser acessíveis a qualquer pessoa que tenha participação na B3, a Bolsa de Valores brasileira.

A partir da atualização da CVM, os brasileiros ganham a oportunidade de lucrar com o desempenho de grandes empresas de tecnologia com capital aberto no mercado externo como Amazon, Alphabet – multinacional dona do Google – e Microsoft. Mais de 670 ações de empresas estrangeiras estão disponibilizadas para os investidores brasileiros, sem a necessidade de abertura de conta no exterior, segundo a comissão.

Não só as empresas do grupo FAAMG, formado por Facebook, Amazom, Apple, Microsoft e Google, fazem parte da abertura anunciada pela CVM. Companhias nacionais ou com maior parte dos negócios sediada no Brasil, mas com capital aberto no exterior, passaram a poder negociar seus papeis estrangeiros no mercado local. Com isso, estão listadas na B3 as BDRs de PagSeguro PagBank, listada na Bolsa de Nova Iorque, e do Airbnb.

As BDRs são espécies de fundos de investimentos que espelham a performance das empresas com capital aberto na Nasdaq ou em outras bolsas norte-americanas. O investidor negocia, em reais, uma cota das ações pertencentes a uma corretora e passa a receber os dividendos relativos ao lucro apresentado pelas companhias em questão.

De acordo com dados divulgados pela B3, em 2020 foram registrados cerca de 1,5 milhão de novos investidores brasileiros. A tendência é que esse crescimento se mantenha. Ainda segundo o levantamento feito pela B3 com mais de dois milhões de pessoas, há uma movimentação significativa por parte dos investidores na busca por informações sobre renda variável e menor rejeição à volatilidade do mercado de ações. Muito desse comportamento advém da ação de influenciadores digitais que têm se dedicado a desmistificar o mercado de ações.

No entanto, para o investidor iniciante ainda pode ser difícil analisar o mercado e escolher as melhores ações. Por mais que as BDRs contem com um gestor de investimentos, acompanhar o noticiário de economia é fundamental para que o investidor entenda a movimentação das companhias.

(Imagem ilustrativa/Freepik)
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Melhores ações para investir em 2021

Embora o mercado de ações seja volátil, especialistas conseguem prever como ele irá se desempenhar ao longo do ano e vislumbrar ações que valem o risco. A Alphabet, por exemplo, é uma empresa que segue entre as favoritas das corretoras. Reunindo dois gigantes do universo digital: Google e Youtube, a companhia domina setor de buscas na internet e tem um modelo de negócios totalmente alinhado à demanda atual. 

A empresa obteve receita de US$ 56,9 bilhões no quarto trimestre de 2020, um aumento de 23% em relação aos três últimos meses de 2019. O lucro líquido ficou na ordem de US$ 15,6 bilhões no período, totalizando US$ 41,2 bilhões ao longo de 2020.

Independentemente do fim da pandemia e da volta à normalidade, as pessoas tendem a seguir utilizando o buscador e a plataforma de audiovisual. Logo, a tendência é de que sua valorização no mercado seja crescente.

Seguindo a mesma linha, a Amazon, assim como outros empreendimentos de e-commerce, apresentaram crescimento acelerado durante a pandemia de covid-19. A empresa registrou lucro líquido de US$ 7,2 bilhões no quatro trimestre de 2020, superando a previsão de analistas da FactSet.  

A Microsoft também segue sendo uma referência para os especialistas na exposição do patrimônio ao capital estrangeiro. Pioneira no segmento, a companhia segue se destacando no cenário de transformação digital, conforme divulgado no comunicado oficial à imprensa.

“O que testemunhamos no ano passado foi o início de uma segunda onda de transformação digital que varreu todas as empresas e todos os setores”, avalia o CEO da Microsoft, Satya Nadella. “Construir sua própria capacidade digital é a nova moeda que impulsiona a resiliência e o crescimento de todas as organizações. A Microsoft está impulsionando essa mudança com a maior e mais abrangente plataforma de nuvem do mundo”, informa o documento.

A empresa de Bill Gates apresentou crescimento de 17% em sua receita no último trimestre de 2020 no comparativo com o mesmo período do ano fiscal anterior. No mesmo período, a receita operacional subiu 29%, enquanto o resultado líquido obteve acréscimo de 33% e o lucro diluído por ação subiu 34%.

(Foto: Sesab)

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