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Queda de cabelo: saiba até que ponto é considerada normal e quando procurar um especialista

Estresse, falta de vitaminas e desregulação hormonal são algumas das causas da queda acelerada

(Imagem ilustrativa/Freepik)

A queda de cabelo e calvície é uma das maiores preocupações das pessoas, em especial para os homens. Ainda mais quando é percebido que os fios de cabelo estão cada vez mais ralos e mais finos, quando o chão do banheiro está coberto após o banho ou pelo excesso de fios em pentes e escovas. Muitos podem não saber, mas existe uma diferença entre a queda natural de cabelo e a queda acelerada.

Por que o cabelo cai?

A queda de cabelo é um processo natural para todo ser humano e ocorre diariamente; conforme novos fios nascem na cabeça, outros se desprendem do couro cabelo e alguns são quebrados, seja por ação de pentes e escovas ou pelo uso de elásticos de cabelo. Segundo os especialistas, em média, um ser humano perde entre 60 e 150 fios de cabelo diariamente, para fios que possuem mais do que 2 centímetros de comprimento.

Isso porque o fio acaba ficando mais pesado, e o bulbo (a parte da raiz que fica ancorada sob a pele) não suporta a tração causada tanto pelo peso do fio quanto por agentes externos, como passar os dedos ou a escova pelos fios.

(Imagem ilustrativa/Freepik)
(Imagem ilustrativa/Freepik)

Quais são os principais motivos da queda acelerada?

Quando o quadro de queda se encontra fora dos parâmetros normais, alguns motivos podem ser associados. Entre eles:

Calvície hereditária: é a forma mais comum de queda acelerada do cabelo; essa predisposição genética se soma à produção de testosterona e causa a queda de cabelos; é mais comum em homens e se acentua com o avançar da idade.

Infecção fúngica: algumas espécies de fungos podem habitar o couro cabeludo humano; esses fungos consomem os nutrientes que seriam destinados aos fios de cabelo e fazem com que eles caiam em escamas.

Alopecia traumática: essa é uma das formas de queda acelerada que mais tem tomado espaço, porque essa forma de queda é causada por traumas sofridos pelos fios e pelo couro cabeludo, como calor intenso e uso extensivo de produtos químicos fortes no cabelo (fruto de tinturas e alisamentos a quente).

Falta de vitaminas: a falta de vitaminas é outra causa muito negligenciada por muitos; se na alimentação falta o consumo de vitaminas (especialmente do complexo B, ainda mais a vitamina B12, vitamina A e C, ferro e zinco), os cabelos podem receber uma dosagem muito fraca e, por consequência, ficam enfraquecidos e caem com maior facilidade.

Para repor o complexo B, é preciso se alimentar de ovos, fígado, peixes oleosos, como atum, sardinha, salmão e linguado, iogurte e leite, ricos na cadeia completa da vitamina B. Já para a vitamina C é recomendável frutas cítricas, como laranja, limão, acerola, além de morango e couve-flor. Por fim, ferro e zinco estão presentes no feijão, lentilha, espinafre, ovo, amendoim e leguminosas.

Estresse: outro fator importante na queda de cabelos é o estresse tanto físico quanto mental e emocional. Um período de estresse muito intenso altera a composição hormonal do corpo e pode fazer com que a queda seja acelerada.

Hormônios: alterações hormonais, como gravidez, pós-parto, falta ou excesso de estrogênio e testosterona podem causar aumento na queda de cabelo. Para evitar esse tipo de queda, é preciso consultar com um profissional formado em pós-graduação de estética avançada, em conjunto com um dermatologista e um endocrinologista, para formar uma equipe de avaliação e acompanhamento da evolução da queda.

Luis W.

Especialista em publicações diversas. Sempre pronto para analisar as pautas, adaptar ou ajustar os conteúdos.

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