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Autismo: quais são os graus?

Entenda o que é autismo e quais são os três graus que fazem parte do Transtorno do Espectro Autista

(Imagem ilustrativa/Freepik)
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O autismo é caracterizado por dificuldades relacionadas à linguagem, à socialização e à comunicação. Os primeiros sintomas podem aparecer muito cedo, a partir dos 2 anos de idade, porém há casos em que eles passam despercebidos e a pessoa pode receber o diagnóstico somente na vida adulta.

Isso ocorre porque o autismo não apresenta apenas um grau, mas três, e por isso, é chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Outra questão é que especialistas acreditam que as mulheres podem ser menos diagnosticadas do que os homens, pois elas conseguem camuflar melhor os sinais.. 

Quais são os graus de autismo

Os graus de autismo variam, principalmente, pelo grau de necessidade de suporte do indivíduo. Por isso, o diagnóstico é feito por meio da observação da pessoa e entrevistas com aqueles que convivem com elas, em especial, os pais ou cuidadores. 

Em relação à interação e comunicação social, o TEA recebe a seguinte classificação:

Grau 1: A pessoa com autismo de grau 1 consegue se comunicar sem suporte, mas apresenta dificuldade em iniciar interações sociais ou interesse reduzido nessas interações;

Grau 2: O indivíduo com TEA de grau 2 precisa de suporte, pois apresenta dificuldade tanto na comunicação verbal quanto não verbal;

Grau 3: A pessoa com autismo grau 3 precisa de total apoio para comunicar-se, pois apresenta fala ininteligível ou de poucas palavras e respostas sociais mínimas.

Já em relação ao comportamento, os graus de autismo podem variar em:

Grau 1: O indivíduo é mais funcional, mas apresenta sinais de comportamento inflexível e dificuldade em para experimentar situações novas ou trocar de atividade;

Grau 2: A pessoa com autismo neste grau precisa de apoio, pois seu comportamento é restritivo e/ou repetitivo;

Grau 3: Por último, neste grau, a pessoa com TEA é dependente e apresenta extrema dificuldade para lidar com mudanças, que geram sofrimento.

Tratamento para o autismo

Como o autismo não é uma doença, não existe cura para o transtorno! Porém é possível realizar intervenções para que a pessoa com autismo tenha melhor qualidade de vida. Acompanhamento com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas, além de medicamentos para estabilizar o humor e a impulsividade apresentam ótimos resultados. 

Carolina Glogovchan

Colaboradora do Folha Geral - cada publicação é de responsabilidade da autora

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