Hoje em dia, há muitas formas de onde morar. Casa térrea ou sobrado, apartamento, studio ou loft: sempre há uma moradia com diferentes dimensões para necessidades variadas. Das grandes mansões, aos espaços restritos, é possível ter um bichinho de estimação que se adeque ao estilo de vida do tutor e ao local em que mora.

O bom senso, no entanto, deve predominar. Um cão de pastoreio, por exemplo, precisa de mais exercício que um Pinscher; um pet de grande porte necessita de mais espaço que um pequeno e assim por diante.

Algumas características das raças também têm de ser ponderadas na hora de escolher o bichinho de estimação, até por causa da convivência com os vizinhos. Um cão que late muito, por exemplo, pode não ser bem-vindo em um edifício ou condomínio com muitos moradores.

Uma boa conversa com o médico veterinário antes de adquirir o pet pode ajudar a tornar essa decisão mais assertiva. E mesmo quem adota um pet sem raça definida também precisa levar em conta o comportamento e o porte do animal, em relação ao local de residência, para ver se é compatível. Essas medidas garantem o bem-estar físico e mental do animalzinho de estimação.

Tem que se mexer

Não importa qual é a raça ou o porte, todo cãozinho precisa caminhar e se exercitar. Cachorros são animais andarilhos e o sedentarismo faz muito mal para a sua saúde, indo além da questão estética. O exercício ajuda o pet a gastar energia e ansiedade. Ele fica mais calmo, menos estressado e mais disposto à companhia de outros cães e até de outras pessoas.

Animais sociáveis, eles precisam também de companhia. Portanto, se o tutor passa o dia todo fora e o animal vai ficar muito tempo sozinho, pode ser importante considerar a contratação de creches e pet cares. Há muitos relatos de queixas em condomínios por conta do latido excessivo de cães, que ficam estressados por ficarem o dia todo sem companhia. Avalie se esse seria o seu caso antes de adquirir o pet.

Muita energia!

Além das recomendações acima, é preciso lembrar que algumas raças têm muita energia, por isso não são ideais para ambientes pequenos. Raças consideradas “de trabalho”, como a dos cães pastores e terriers, são exemplos de algumas que demandam espaço para poderem se exercitar e se cansar.

Reis do sossego

Por outro lado, há raças que ficam muito bem em locais pequenos, porque são mais tranquilas e até preguiçosas:

  • Buldogue-inglês: baixinhos e preguiçosos, precisam de pouco exercício para ficar bem. Por isso, são ótimos pets para ambientes pequenos;
  • Buldogue-francês: brincalhão, precisa de pouco exercício físico e convive bem com locais pequenos;
  • Pug: tranquilo, e com baixa probabilidade de latir, é um dos pets preferidos para quem mora em condomínio. Só não curte ficar sozinho;
  • Shi tzu: altamente sociável, pouco barulhento e muito carinhoso, é um dos queridinhos de quem vive em apartamento;
  • Lhasa apso: precisa de escovação constante e pode encher o ambiente de pelos, mas vive bem em ambientes pequenos;
  • Chiuaua: baixinho e invocado, ele pode latir bastante e não ser muito sociável, mas adora a companhia dos tutores e precisa de pouco espaço e exercício para ficar bem;
  • Pinscher: outro cãozinho de poucos amigos, mas que também vive bem em ambientes menores;
  • ●     Yorkshire terrier: consegue se exercitar dentro de casa mesmo. É afetuoso com o tutor, mas desconfiado com estranhos. Ideal para ficar dentro de casa;
  • Maltês: quietinho e carinhoso, pode sofrer de ansiedade de separação. Vive bem dentro de casa e em locais menores;
  • Poodle toy: precisa de pouco exercício e vive bem, até mesmo em studios.
  • Daschund, conhecido como “salsicha”: pode ser um pouco barulhento, mas adora ficar dentro de casa e não se importa com a quantidade de metros quadrados do ambiente,
  • Shiba inu: independente e quietinho, só precisa de exercícios diários para manter a saúde em dia.