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Como reduzir as contas de casa?

Conhecimento das despesas domésticas, planejamento e diminuição dos gastos supérfluos são elementos-chave para uma vida financeira mais saudável

Os lares brasileiros ainda sofrem com os preços altos, sentidos principalmente quando as famílias vão às compras ou quando vão pagar as contas do mês. Embora a inflação do ano de 2023 deva ficar dentro da meta, conforme entendimento do Boletim Focus do Banco Central, é comum a queixa de que o dinheiro não dá para o mês todo.

É o que indica uma pesquisa realizada pela consultoria PwC. Segundo ela, 20% dos brasileiros afirmam que sofrem dificuldades em pagar as contas, e quase o dobro diz que sobra pouco ou quase nada do salário ao final do mês. Para os entrevistados, as maneiras encontradas para driblar a dificuldade é a busca por fontes extras de renda e também o aumento da conscientização sobre os próprios gastos.

Para tanto, é necessário ter organização com o orçamento doméstico. Um bom primeiro passo para melhor compreender o orçamento é fazer um levantamento de todos os gastos da casa, dividi-los em categorias e elencá-los do mais importante ao supérfluo para entender para onde está indo o dinheiro ganho.

Aqueles gastos fixos, que podem ser entendidos como os que pouco variam de mês a mês, isto é, que não variam com o consumo, como contas de internet, mensalidades de escola, plano de saúde e aluguel, devem ter sua parte garantida. Por outro lado, os gastos variáveis, ou seja, aqueles que variam com o consumo, como água, luz e supermercado, são exatamente a categoria que mais se deve ter debaixo do olho.

Ao separar o que é essencial de supérfluo, deve-se começar a atacar o problema por este último. Compras por impulso, assinaturas de diversos serviços de streaming e muitos pedidos de delivery são um verdadeiro escoadouro de dinheiro. Planejar uma fatia fixa do orçamento para esses gastos é uma atitude interessante para não gastar mais do que pode.

Pagar as contas em dia também é importante para que juros não incidam sobre elas, principalmente quando se trata de cartão de crédito: com um dos juros mais caros do mundo, beirando 450% ao ano, pagar somente o mínimo do cartão pode criar uma dívida muito difícil de sair no futuro.

No mais, saber economizar em água e luz também pode fazer a diferença: menos banhos quentes, lavar as roupas somente com a máquina de lavar cheia, manter a geladeira e outros eletrodomésticos em bom estado de conservação são algumas boas práticas para gastar menos com as despesas fixas.

Optar por lâmpadas de LED, aproveitar mais a luz solar nos ambientes e tirar os aparelhos da tomada também são atitudes que fazem a diferença, embora não pareça. A conta de luz sofre muitas variações, a depender das condições dos reservatórios das hidrelétricas, e costuma causar surpresas.

Fazer pesquisas de preço antes de ir ao mercado e preferir produtos da estação são boas formas de gastar menos também. Cozinhar mais em casa garante uma boa economia, além de ser mais saudável. Pesquisar preços nas distribuidoras de gás a granel é interessante, pois este pode variar muito de uma para outra, por várias razões.

Saber economizar é importante não somente para a saúde financeira, mas também para a saúde mental. Com menos preocupações e com mais dinheiro no bolso, é possível fazer investimentos, por exemplo, ou mesmo poupar para realizar desejos maiores e ainda se livrar do estresse que tira o sono de muitas pessoas mundo afora.

Luis W.

Especialista em publicações diversas. Sempre pronto para analisar as pautas, adaptar ou ajustar os conteúdos.

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