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Dia do Sexo: saiba mais sobre o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo

o TDSH é caracterizado pela diminuição persistente ou até mesmo a ausência de desejo e fantasias sexuais pelo tempo maior ou igual a seis meses, diz especialista.

(Imagem ilustrativa/Freepik)
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O Dia do Sexo, 6 de setembro, é uma ocasião para celebrar a intimidade e a conexão entre parceiros, mas é importante lembrar que a sexualidade varia de uma pessoa para outra. Para alguns, a libido é uma questão complexa devido a condições como o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo, que afeta tanto homens quanto mulheres. De acordo com a ginecologista da Hapvida Notredame Intermédica, Dra. Ivone Nascimento, o TDSH é caracterizado pela diminuição persistente ou até mesmo a ausência de desejo e fantasias sexuais pelo tempo maior ou igual a seis meses. 

Essa condição multifatorial pode ter origem hormonal, como a menopausa; fatores físicos, como secura vaginal; psicológicos e emocionais, como estresse, ansiedade e depressão; efeitos colaterais de medicamentos, bem como, a influência de outras patologias. Dentre os sintomas mais comuns desta disfunção, destaca-se a queda do apetite sexual e, consequentemente, dificuldades em responder a estímulos. “Tudo isso causa muito sofrimento, distanciamento do casal e baixa autoestima do indivíduo”, revela a médica, reforçando ainda que o tratamento deve combinar terapia física e psicológica. “Alguns pacientes têm indicação de reposição hormonal, fisioterapia urogenital e medicamentos”, completa. 

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Para manter uma vida sexual saudável ao longo da vida, sobretudo os casais, a especialista chama atenção para a dinâmica da relação. “A mulher, por exemplo, começa o sexo, bem ‘antes do sexo’: o bom trato e o romantismo fazem parte da libido. Além disso, tem a interação do casal, os valores, os programas a dois, objetivos comuns. Tudo isso tem a ver com uma construção amorosa e o sexo é a consequência orgânica desse todo”, explica a ginecologista. A compreensão, a empatia e o apoio mútuo desempenham um papel fundamental na superação desses desafios e na construção de relacionamentos saudáveis e gratificantes.

Ainda segundo a profissional, uma boa vida sexual traz prazer, não só no ato sexual, mas na vida, inclusive na interação do casal. “Então, quando a relação sexual não está bem, temos que investigar a pessoa como um todo”, afirma. A insatisfação sexual nunca acontece de forma isolada. Geralmente a mulher, por exemplo, apresenta problemas em vários aspectos, quer sejam sociais, hormonais, relacionais, e tudo isso deve ser avaliado de forma exaustiva. “Nascemos para a felicidade, para bons relacionamentos, para o prazer físico, emocional e social”, finaliza.

Aurora

Especialista em publicações diversas. Sempre pronta para analisar as pautas, adaptar ou ajustar os conteúdos.

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