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Metodologias de ensino: Técnicas efetivas para o aprendizado rápido

Neste conteúdo, você vai entender melhor sobre o que é metodologia de ensino e conhecer algumas das mais utilizadas. Confira!

(Imagem ilustrativa/Freepik)

As metodologias de ensino são usadas nas escolas, universidades e até em contextos corporativos. Neste cenário, surgiu o que é chamado de metodologias de aprendizagem ativa, que têm papel central no próprio estudante. Elas ensinam o aluno a buscar o conhecimento e, por isso, despertam o interesse e o engajamento dos estudantes, acelerando o processo de aprendizagem.

Neste conteúdo, você vai entender melhor sobre o que é metodologia de ensino e conhecer algumas das mais utilizadas. Confira!

O que são as metodologias de ensino?

As metodologias de ensino são um conjunto de técnicas que moldam a forma como um conteúdo é ensinado aos alunos. Elas dizem respeito sobre os métodos e ferramentas utilizadas, mas também sobre o papel que os alunos e professores têm no processo.

Em algumas metodologias, por exemplo, o aluno tem papel central na busca pelo conhecimento, enquanto os professores são apenas auxiliares. Em outras, o professor passa o conhecimento de forma ativa enquanto o aluno tem um papel mais passivo em relação ao aprendizado. A escolha depende da proposta pedagógica da instituição e do propósito da própria metodologia.

Outro fator que influencia na escolha de metodologia de ensino é o grau de instrução, sendo que alguns são mais adequados para a educação infantil. Enquanto outros para adolescentes e adultos, por exemplo.

Principais metodologias de ensino

Tradicional 

Uma das principais metodologias de ensino é a tradicional, ensinada nas escolas e cursinhos para o vestibular. Nela o professor detém o conhecimento e é responsável por transmiti-lo aos alunos. Nessa metodologia, é muito comum a realização de atividades avaliativas e provas que mensuram o conhecimento do aluno, além da reprovação em caso de baixo desempenho. 

Kumon 

No método Kumon, o estudo é individualizado e autodidata. Ou seja, independe de idade e ano escolar, mas se adapta à capacidade do aluno. Os alunos são livres para aprender o conteúdo por si só, e contam com a ajuda de orientadores que ajudam a expandir o potencial e as habilidades de cada um.

A intenção é fazer com que o aluno se entusiasme com as suas conquistas e tome gosto pelo aprendizado, melhorando sua capacidade de tomar decisões e enfrentar desafios.

Montessoriano

O método montessoriano é voltado para crianças e, por isso, é muito usado na educação infantil, até o início do ensino fundamental. Nele, parte-se do pressuposto de que a criança consegue aprender sozinha e, por isso, pais e professores são apenas guias que auxiliam quando necessário.

O papel desses agentes é, também, propor atividades de desenvolvimento motor e fornecer estímulos às crianças, mas deixando-as livres para conseguir sua independência e autonomia. No método Montessori, o ambiente também tem um papel fundamental. Por isso, objetos e brinquedos que possam despertar o interesse do aluno ficam espalhados pelo ambiente e a sala de aula não segue o formato tradicional.

As mesas e cadeiras são dispostas em “U”, e o chão também é muito utilizado por meio de tatames e tapetes.

Freiriano 

O método de Paulo Freire parte do pressuposto de que o aluno pode se libertar através do conhecimento. O ensino se difere do modelo tradicional e utiliza aspectos de conhecimento do aluno e de suas características socioculturais para ensinar. Se aproximando assim das experiências de cada um.

A ideia é que as próprias experiências do estudante o levem a novos conhecimentos e que a educação seja capaz de despertar o seu senso crítico na busca de justiça social.

Construtivista

No método construtivista, o aluno é o principal agente de seu conhecimento e deve buscar ativamente por ele, ou ainda, construí-lo. O educador é um facilitador do conhecimento e deve ajudar nessa busca. O método construtivista, assim como o Freiriano, também se utiliza das vivências do aluno e é personalizado conforme as necessidades de cada um.

Por isso, as turmas devem ser reduzidas, com poucos participantes. Pelo método não há propostas de provas, mas também não há proibição delas, por isso, muitas instituições que usam o método construtivista acabam realizando avaliações.

Metodologias de ensino e tecnologia: qual a relação? 

Ao falarmos em metodologias de ensino é preciso discutir também um tema que é indissociável: o uso da tecnologia na educação. Vivemos, cada vez mais, um contexto associado à tecnologia e não faz sentido educar sem considerar a realidade tecnológica que vivemos.

É preciso olhar para a tecnologia como uma ferramenta auxiliar, que conecta o aluno a novos mundos e possibilidades. Por isso, assuntos como a inclusão digital também precisam entrar em pauta. Já que mais de 33 milhões de brasileiros não têm acesso à internet, segundo um estudo da consultoria PwC.

O ensino de tecnologia ainda tem um longo caminho pela frente dentro das metodologias de ensino, especialmente nas escolas que seguem o método tradicional.

Paula Moraes

Colaboradora do Folha Geral - cada publicação é de responsabilidade da autora

(Imagem ilustrativa/Freepik)

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