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Pianista traficante vira refém em rebelião de presídio no espetáculo Cárcere

Apresentada em 10 países nos últimos oito anos, a montagem se baseia em vivências reais, já foi apresentada em presídios e também é uma grande metáfora para pensar a liberdade e os diversos aprisionamentos da vida

Cárcere
Cárcere. Foto: Tati Wexler

Diante da dificuldade de se sustentar com a música, um pianista presidiário – interpretado pelo ator, diretor e escritor Vinícius Piedade – aceita o convite de um amigo que lhe oferece um bico no tráfico de drogas, aproveitando o fato de ele ter contato com tanta gente nos tantos bares onde toca piano.

Na prisão, ele tenta negociar com a direção do presídio a entrada do seu instrumento para ensinar outros presos a tocar, quando líderes de facções criminosas acham que essas conversas são caguetagem, o jurando de morte.

A direção da cadeia, em uma tentativa precária de protegê-lo, o coloca na Ala dos Seguros, junto a outros presos que correm risco de vida. O problema é que quando há rebelião na cadeia, quem é candidato natural a refém é justamente quem está́ nessa ala. Em “Cárcere”, o pianista, apelidado Ovo, está em uma semana decisiva de sua vida, entre a segunda-feira, quando descobre que será refém, e o domingo, quando estoura a rebelião. “Na beira do vulcão prestes a entrar em erupção, na linha do trem que está vindo, na mira da bala com a arma já́ engatilhada”, como expressa o ator no palco, em contato direto e indireto com o público. A peça aporta em Salvador no dia 14/12, às 20h, na sala principal do Teatro Vila Velha. Ingressos: R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira).

Com autoria de Vinícius Piedade e do dramaturgo e escritor capixaba Saulo Ribeiro, o texto chama a atenção para temas como a precarização das prisões e a ineficácia na ressocialização dos ex-presidiários, o monólogo propõe uma visão humanizada para a atual crise no sistema carcerário brasileiro. Além disso, a narrativa de Cárcere é um convite para o público refletir a respeito das liberdades e prisões que nos rodeiam.

“Meu diário é uma metáfora para casamentos aprisionantes, relações encarceradas, trabalhos acorrentadores, mentes algemadas, vidas encarceradas mesmo que em liberdade”, afirma o protagonista em cena.

Cárcere
Cárcere. Foto: Tati Wexler

Espetáculo CÁRCERE
Local: Teatro Vila Velha
Endereço: Passeio Público, S/N, Campo Grande – Salvador – BA
Dias: 14/12
Horário: 20h
Informações: (71) 3083-4600
Ingressos: R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira)
à venda na bilheteria e no site www.teatrovilavelha.com.br
Duração: 75 min
Classificação Indicativa: 14 anos

Ficha técnica:
Texto: Saulo Ribeiro e Vinícius Piedade
Atuação, direção e iluminação: Vinicius Piedade
Trilha sonora: Manuel Pessôa
Produção? Palavra Z Produções Culturais

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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