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Artistas brasileiras fazem tributo à banda Bikini Kill

Considerada pioneira do movimento Riot Grrrl, a banda norte americana Bikini Kill comemora em 2018 os 25 anos do lançamento de “Pussy Whipped”, seu disco de estreia. Notório por letras com conteúdo feminista radical e performances incendiárias, o grupo acaba de ganhar uma coletânea brasileira que revisita o álbum. “Insubmissas – 25 anos de Pussy […]

Considerada pioneira do movimento Riot Grrrl, a banda norte americana Bikini Kill comemora em 2018 os 25 anos do lançamento de “Pussy Whipped”, seu disco de estreia. Notório por letras com conteúdo feminista radical e performances incendiárias, o grupo acaba de ganhar uma coletânea brasileira que revisita o álbum. “Insubmissas – 25 anos de Pussy Whipped” tem assinatura do selo paulistano Hérnia de Discos.

Formada em Olympia, Washington, em 1990, Bikini Kill contava com a vocalista e compositora Kathleen Hanna, o guitarrista Billy Karren, a baixista Kathi Wilcox e a baterista Tobi Vail. Influenciada pelo hardcore e pelo punk, lançou dois álbuns, vários EPs e duas compilações, se separando em 1997. “Pussy Whipped” o primeiro álbum oficial da banda, conta com músicas que revolucionaram o feminismo jovem nos anos 90 e continuam como principal referência de bandas de mulheres no rock.

Em uma homenagem da nova safra de bandas nacionais, o Hérnia de Discos lança uma releitura do disco com versões feitas pelas bandas Diablo Angel, Lâmina, Belicosa, Bertha Lutz, Framboesas Radioativas, Miêta, In Venus, 3D, Bloody Mary Una Chica Band, Charlotte Matou um Cara, Trash no Star e Readymades. “As bandas foram escolhidas a dedo. Todas estão ativamente trabalhando em algo relacionado à música e tem uma atitude riot grrrl”, explica Cintia Ferreira, uma das idealizadoras do selo.

Desirée Marantes e Cintia estão a frente do Hérnia de discos. Calcado na produção musical feminina e com vasta experiência no underground, o selo quer unir forças e abrir espaço para projetos integrados por mulheres no cenário musical independente. Diversas iniciativas vêm sendo trabalhadas por elas, junto a um grupo de colaboradoras espalhadas entre São Paulo e Porto Alegre, como circuito de shows, experimentações com pedais de efeitos, transmissões ao vivo, produção de shows e apoio ao projeto Girls Rock Camp. “A música ainda é uma área predominantemente masculina e a gente quer ampliar os espaços para as minas, meio como um “all girls to the front” só que mais direcionado a composição, produção, tudo que for relacionado a criação e produção musical”, conta Desirée.

Começar o ano com uma proposta tão forte dá indícios da intenção do selo: “Temos muitos planos pros próximos meses, passando por lançamentos de bandas já consagradas e apostas em novas artistas. Faremos mais uma experiência em nossa residência musical e prevemos pistinhas com o Hérnia Fest, além de pocket shows na garagem T-Recs, QG do selo”, diz Cintia. Dá para acompanhar de perto as apostas do Hérnia aqui. Abaixo, confira a coletânea “Insubimissas – 25 anos de Pussy Whipped”.

Insubimissas – 25 anos de Pussy Whipped

  1. “Blood One” – Diablo Angel

  2. “Alien She” – Lâmina

  3. “Magnet” – Belicosa

  4. “Speed Heart” – Bertha Lutz

  5. “Lil’ Red” – Framboesas Radioativas

  6. “Tell Me So” – Miêta

  7. “Sugar” – In Venus

  8. “Star Bellied Boy” – 3D

  9. “Hamster Baby” (Ratoncito Bebito)– Bloody Mary Una Chica Band

  10. “Rebel Girl” – Charlotte matou um cara

  11. “Star Fish” – Trash no Star

  12. “For Tammy Rae” – Readymades

Luca Moreira

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