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Viagem com cachorro: Quais os procedimentos?

É preciso encontrar a caixa de transporte perfeita, ir à clínica veterinária, separar os brinquedos favoritos… Tudo por uma viagem inesquecível!

Se tem uma coisa que todo mundo que ama cachorro e viagens gosta de fazer é levar esse amigão nos passeios pelo mundo afora. Entretanto, viajar com animais de estimação é um assunto polêmico, pois, além da preferência por essa companhia peluda, é preciso garantir a segurança e o bem-estar de todos nessas férias.

Muitos hotéis não permitem a presença de animais e até mesmo alguns familiares e amigos que proporcionam um espaço em suas casas podem recusar receber esses visitantes. Por outro lado, os cães têm sido cada vez mais escolhidos pelos donos como os companheiros para uma viagem perfeita!

Nas redes sociais, pipocam histórias sobre famílias, casais e até mesmo viajantes solitários que incluíram os cães em seus destinos para fazer trilhas, surfar ou somente passear pelas ruas de uma nova cidade, utilizando até mesmo meios de transporte pouco convencionais, que vão de trailer até barco! Muitos hotéis, hostels, restaurantes e locais turísticos também já autorizam a presença de cachorros no ambiente, desde que regulamentos específicos sejam seguidos.

Para que a experiência seja positiva, antes de partir para a aventura, é preciso verificar se o seu pet será bem acolhido e terá todas as necessidades atendidas no destino que você escolheu. Também é obrigatório passar na clínica veterinária e fazer um check up do seu animal de estimação para evitar surpresas desagradáveis durante a viagem. Confira se perto do local de hospedagem existe uma clínica veterinária 24 horas em caso de acidentes.

Fazer uma viagem internacional com o seu bichinho vai dar um pouco mais de trabalho, pois cada região possui uma legislação própria em relação a esse assunto: um dos principais destinos, os Estados Unidos, exige microchip, carteira de vacinação atualizada, atestado de saúde e certificado emitido pelo Ministério da Agricultura brasileiro. Já os países da União Europeia solicitam, ainda, o uso de microchip padrão europeu, teste para verificar a existência de raiva (sorologia para raiva) e um período de quarentena no Brasil. Essas exigências costumam mudar, por isso se informe antes mesmo de fechar o pacote para as tão desejadas férias!

O tipo de transporte

  • Transporte de carro: Por lei, seu cão não pode ficar solto no carro nem na cabine de caminhonetes, mesmo que ele já esteja acostumado a curtir o vento no rosto. É necessário providenciar um cinto de segurança ou um assento próprio para cães, instalados no banco traseiro, ou o uso de uma caixa de transporte adequada para o porte do seu bichinho, presa ao cinto de segurança do veículo.
  • Transporte de ônibus: Nem todas as empresas de ônibus liberam o transporte de animais, então é essencial verificar a possibilidade e a disponibilidade, pois, quando é autorizado, apenas alguns passageiros peludos podem ser levados por vez. Para que possam viajar, os cães precisam estar acomodados em caixas de transporte apropriadas e presos ao cinto de segurança. Você precisará providenciar um atestado de saúde animal emitido recentemente.
  • Transporte de avião: Cada companhia aérea possui regras para que os pets possam viajar com segurança. Algumas, inclusive, não transportam determinadas raças devido ao risco de vida. Você pagará uma “passagem” para o seu cachorro, precisará apresentar a carteira de vacinação e um atestado de saúde animal e providenciar a caixa de transporte correta. Dependendo do destino, o seu amigo vai ter que passar por uma consulta com um veterinário do Ministério da Agricultura, além de outras possíveis exigências. Você pode despachar o seu companheiro no compartimento de carga na hora do check in (e você não poderá vê-lo até o pouso) ou, se permitido, levar os cães de pequeno porte na cabine do avião.

O tempo da viagem

Passar horas confinado não é uma atividade natural para os animais de estimação, então é comum que eles não gostem muito de viajar. Eles podem ficar enjoados, com medo e agitados demais. Se esse for o caso do seu pet, pergunte na clínica veterinária se você pode dar um medicamento com efeito tranquilizante para as horas de viagem.

No caso do avião, não tem muito jeito: independentemente do tempo do voo, você precisa esperar a aterrissagem e confiar que seu pet está sendo bem cuidado pela equipe da companhia aérea. Já nas viagens rodoviárias, o indicado é fazer pausas a cada duas horas para que o pet possa fazer as necessidades, esticar as patas e fuçar o novo ambiente. Se você tiver prazo para chegar ao destino, saia de casa com algumas horas de antecedência para não se atrasar devido às pausas. Em ônibus, aproveite todas as curtas paradas para sair com o seu cão, mas não demore para retornar ao veículo, pois isso prejudica o horário de chegada e atrapalha a viagem dos demais passageiros.

A mala do cachorro

Preparar a mala de um bichinho de estimação é quase igual preparar a de crianças: é preciso levar de tudo para que o pet não saia da rotina.

Tenha uma mala apenas para colocar os itens do seu amigo canino, mantendo a higiene dos seus objetos. Não existe um tamanho ideal, pois vai depender da quantidade de coisas e do porte cão, já que animais grandes também têm brinquedos, tigelas e roupinhas maiores.

Tente levar a ração e a tigela que o seu pet já está acostumado, considerando a quantidade certa para o tempo de viagem. Se forem muitos dias longe de casa, talvez seja mais vantajoso levar comida para as primeiras refeições e adquirir uma embalagem do produto e uma tigela barata no seu destino. Se precisar oferecer uma ração diferente, vá misturando com a que você trouxe de casa para que o excesso de mudanças não seja muito estressante para ele.

Os brinquedos são muito importantes para que o seu companheiro possa ter “um pedacinho do lar” durante a viagem, ajudando a aliviar o estresse. Inclua também petiscos para ajudar na obediência e nos momentos em que ele ficará sozinho. Também considere colocar na mala as roupinhas que ele já, caso o clima esteja frio. No verão, as roupas são dispensáveis, pois só vão ocupar espaço.

A coleira e a guia não podem faltar: o cão deve usar a coleira com identificação desde o momento em que sair de casa, evitando que ele se perca no transporte. Já a guia será a forma como o bichinho de estimação vai explorar essa viagem com você.

Uma dica importante, é acostumar o seu amigo a dormir e, até mesmo, passar um tempo dentro da caixa de transporte. Assim, no momento da viagem o estresse será muito menor. Coloque um cobertor dentro da caixa e retire a porta nas primeiras vezes, para que ele use como uma “toca”. Conforme ele for se acostumando, você pode recolocar a porta e inclusive fazer pequenos treinos com a porta fechada, mantendo seu amigo peludo preso por alguns minutos para ele entender que não ficará preso para sempre.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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