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Embasa alerta para os cuidados com a rede de esgoto durante o período chuvoso

O resultado é a obstrução da tubulação por lixo, areia e pedras carregados pela chuva

Obstrução de esgoto durante o período chuvoso (Foto: Divulgação)
Obstrução de esgoto durante o período chuvoso (Foto: Divulgação)

As consequências do mau uso da rede coletora de esgoto são percebidas com maior frequência durante o período intenso das chuvas no Oeste da Bahia. Em cidades onde a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) opera os sistemas de esgotamento sanitário, cresce a demanda de desobstruções na rede.

Em Barreiras, Canápolis, Luís Eduardo Magalhães, Ibotirama e Muquém do São Francisco, muitos imóveis ligam a calha de recolhimento da água de chuva dos telhados na rede pública de esgoto e moradores de algumas ruas abrem os poços de visita dessa rede para escoar alagamentos. O resultado é a obstrução da tubulação por lixo, areia e pedras carregados pela chuva. Nessa época, a empresa registra um aumento da ordem de 40% nos pedidos de desobstrução registrados nos canais de atendimento ao cliente.  

O gerente regional da Embasa, Marcos Rogério Moreira, explica que o transtorno causado pela canalização da água de chuva no sistema de esgotamento sanitário é grande. “A tubulação não suporta a pressão da grande quantidade de chuva que cai em pouco tempo, somado a todo tipo de lixo, resíduo, areia, pedra que é carregada para a tubulação de esgoto. O resultado são os extravasamentos na via pública, com a saída da água misturada com esgoto das tampas dos poços e caixas de inspeção da rede. Isso torna a operação do sistema ainda mais difícil e complexa”, afirma.   

Equipe de desobstrução de rede de esgoto (Foto: Divulgação)
Equipe de desobstrução de rede de esgoto (Foto: Divulgação)

A Embasa recomenda à população que destine corretamente a água de chuva e a de esgoto do imóvel às redes públicas de drenagem pluvial e de esgotamento sanitário, respectivamente, e, também, evite abrir indevidamente as tampas dos poços de visita (estruturas de inspeção), que ficam geralmente localizados nas ruas, sob o risco de acidentes graves.    

Como o sistema de esgotamento sanitário opera mediante o funcionamento de bombas e equipamentos eletromecânicos, que transportam o efluente das partes baixas para as mais altas, até chegar à estação de tratamento, existe uma sobrecarga que ocasiona maior gasto de energia elétrica e maior desgaste das bombas. “Apesar de contar com equipes especializadas e caminhões específicos para a desobstrução da rede coletora, conseguimos, neste período, somente minimizar os transtornos ocasionados pela destinação inadequada da água de chuva na rede de esgoto. Há pontos em que somente quando baixa o nível de água de chuva da rede é que nossas equipes conseguem trabalhar na desobstrução”, aponta o gerente da Embasa.     

Lixo, areia e pedras retirado da rede de esgoto (Foto: Divulgação)
Lixo, areia e pedras retirado da rede de esgoto (Foto: Divulgação)

Serviço 

Para solicitar os serviços de desobstrução da rede de esgoto e da caixa de inspeção localizada no passeio/calçada do imóvel, a população pode acionar a Embasa de forma ágil e de casa pelo Whatsapp (71) 997170999, pelo Atendimento Virtual (atendimentovirtual.embasa.ba.gov.br) ou pelo 0800 0555 195.

(Imagem ilustrativa/Freepik)

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