![Obstrução de esgoto durante o período chuvoso (Foto: Divulgação)](https://i0.wp.com/www.folhageral.com/wp-content/uploads/2023/12/obstrucao-de-esgoto-durante-o-periodo-chuvoso-1024x461.jpeg?resize=780%2C351&ssl=1)
As consequências do mau uso da rede coletora de esgoto são percebidas com maior frequência durante o período intenso das chuvas no Oeste da Bahia. Em cidades onde a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) opera os sistemas de esgotamento sanitário, cresce a demanda de desobstruções na rede.
Em Barreiras, Canápolis, Luís Eduardo Magalhães, Ibotirama e Muquém do São Francisco, muitos imóveis ligam a calha de recolhimento da água de chuva dos telhados na rede pública de esgoto e moradores de algumas ruas abrem os poços de visita dessa rede para escoar alagamentos. O resultado é a obstrução da tubulação por lixo, areia e pedras carregados pela chuva. Nessa época, a empresa registra um aumento da ordem de 40% nos pedidos de desobstrução registrados nos canais de atendimento ao cliente.
O gerente regional da Embasa, Marcos Rogério Moreira, explica que o transtorno causado pela canalização da água de chuva no sistema de esgotamento sanitário é grande. “A tubulação não suporta a pressão da grande quantidade de chuva que cai em pouco tempo, somado a todo tipo de lixo, resíduo, areia, pedra que é carregada para a tubulação de esgoto. O resultado são os extravasamentos na via pública, com a saída da água misturada com esgoto das tampas dos poços e caixas de inspeção da rede. Isso torna a operação do sistema ainda mais difícil e complexa”, afirma.
![Equipe de desobstrução de rede de esgoto (Foto: Divulgação)](https://i0.wp.com/www.folhageral.com/wp-content/uploads/2023/12/equipe-de-desobstrucao-de-rede-de-esgoto-embasa-1024x768.jpg?resize=780%2C585&ssl=1)
A Embasa recomenda à população que destine corretamente a água de chuva e a de esgoto do imóvel às redes públicas de drenagem pluvial e de esgotamento sanitário, respectivamente, e, também, evite abrir indevidamente as tampas dos poços de visita (estruturas de inspeção), que ficam geralmente localizados nas ruas, sob o risco de acidentes graves.
Como o sistema de esgotamento sanitário opera mediante o funcionamento de bombas e equipamentos eletromecânicos, que transportam o efluente das partes baixas para as mais altas, até chegar à estação de tratamento, existe uma sobrecarga que ocasiona maior gasto de energia elétrica e maior desgaste das bombas. “Apesar de contar com equipes especializadas e caminhões específicos para a desobstrução da rede coletora, conseguimos, neste período, somente minimizar os transtornos ocasionados pela destinação inadequada da água de chuva na rede de esgoto. Há pontos em que somente quando baixa o nível de água de chuva da rede é que nossas equipes conseguem trabalhar na desobstrução”, aponta o gerente da Embasa.
![Lixo, areia e pedras retirado da rede de esgoto (Foto: Divulgação)](https://i0.wp.com/www.folhageral.com/wp-content/uploads/2023/12/lixo-areia-e-pedras-retirado-da-rede-de-esgoto-embasa-768x1024.jpg?resize=768%2C1024&ssl=1)
Serviço
Para solicitar os serviços de desobstrução da rede de esgoto e da caixa de inspeção localizada no passeio/calçada do imóvel, a população pode acionar a Embasa de forma ágil e de casa pelo Whatsapp (71) 997170999, pelo Atendimento Virtual (atendimentovirtual.embasa.ba.gov.br) ou pelo 0800 0555 195.