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5º vazamento de dados do Pix: especialista dá cinco dicas para se proteger

Alguns cuidados são fundamentais para proteger suas informações bancárias

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Na última semana, o Banco Central anunciou mais um vazamento de dados relacionados a chaves Pix. Segundo a autarquia, o incidente ocorreu devido a falhas pontuais em sistemas da Phi Pagamentos — instituição à qual as chaves estavam vinculadas.

Desde seu lançamento em 2020, este é o quinto episódio de dados do Pix expostos indevidamente. Conforme explica o BC, devido aos mecanismos de segurança e monitoramento do sistema de pagamentos instantâneo, somente 238 chaves foram afetadas — o equivalente a 0,00004% do número total.

O órgão ainda ressaltou que apenas informações cadastrais dos clientes foram vazadas, ou seja, dados bancários sensíveis, tais como saldos financeiros, senhas ou movimento de contas, foram preservados. Em nota, o Banco Central afirmou que os clientes afetados serão informados diretamente no aplicativo ou internet banking da instituição.

O comunicado também alerta aos usuários afetados que o BC e as instituições participantes não usarão nenhum outro meio de comunicação, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail.

Segundo a especialista em cibersegurança e infraestrutura de TI, Sylvia Bellio, é importante se atentar a este tipo de comportamento, visto que links enviados via SMS ou e-mails maliciosos são as principais portas de entrada para golpes.

As empresas ainda devem adotar protocolos de segurança em TI específicos contra ataques cibernéticos para evitar o vazamento de dados de seus clientes e, consequentemente, a aplicação de multas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Bellio também ressalta que, apesar de o erro ter sido da instituição, é fundamental que os usuários adotem algumas medidas para proteger seus dados ao utilizar o Pix e outros métodos de pagamento digitais. Confira cinco dicas que a especialista listou, a seguir;

5 dicas para proteger seus dados

  1. Mantenha dispositivos e aplicativos atualizados: considerando que cibercriminosos se aproveitam de brechas nos sistemas tecnológicos para cometer fraudes, é fundamental que o usuário esteja com os aplicativos de banco e com o sistema operacional do seu dispositivo em dia.
  1. Não realize pagamentos utilizando redes Wi-Fi públicas: as redes Wi-Fi públicas não são seguras e, portanto, não devem ser utilizadas para realizar pagamentos, compras, ou abrir aplicativos de bancos. Elas podem ser contaminadas por agentes maliciosos e utilizadas para roubar dados bancários e de cartão de crédito.
  1. Utilize senhas nos aplicativos de banco e nos dispositivos: além da segurança dos métodos de pagamento, é preciso reforçar as barreiras no dispositivo através de senhas de acesso. Principalmente nos casos de roubos e furtos, as senhas dificultam o acesso aos softwares por cibercriminosos.
  1. Registre o número de celular, e-mail e CPF (mesmo que não use) para evitar golpes: as instituições financeiras dão a opção de registrar alguns dados pessoais como chaves Pix, sendo o CPF, um e-mail e o número de celular. É importante cadastrar esses dados, mesmo que você não os utilize como chave, para impedir que terceiros cadastrem seus dados e recebam pagamentos em seu nome.
  1. Utilize chaves aleatórias ou QR Code para transações com desconhecidos: apesar de ter cadastrado seus dados pessoais, é importante evitá-los em transações no dia a dia. Para receber pagamentos de pessoas desconhecidas, dê preferência ao uso das chaves aleatórias ou QR Code.
(Imagem ilustrativa/Freepik)

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