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De acordo com a OIT, o mundo perdeu 255 milhões de empregos durante a pandemia pelo mundo

Mulheres e jovens foram os mais afetados pela falta de trabalho imposta pelo coronavírus

(Imagem ilustrativa/Freepik)
(Imagem ilustrativa/Freepik)

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) elaborou um relatório que mostrou que, durante a pandemia, houve uma perda de um total de 255 milhões de empregos de período integral ao redor do mundo. A estimativa é de que a renda tenha caído em US$ 7 trilhões no mundo, o equivalente a 4,4% do PIB (Produto Interno Bruto) global.

O relatório também revelou que as mulheres foram mais afetadas pela pandemia, com 5% de perda, em comparação com os homens, que somaram 3,9%. Os jovens foram outro grupo que sofreu com a pandemia, tanto por saírem do mercado de trabalho, quanto por não terem a oportunidade de entrar nele. Enquanto para os jovens de 15 a 24 anos a perda de emprego foi de 8,7%, para os adultos, 3,7% não conseguiram manter-se no trabalho. O relatório aponta que a grande maioria das pessoas não conseguiu trabalhar pelas restrições impostas pela pandemia, e não pela falta de vagas.

Como observado no dia a dia, uma das maiores baixas foi nos setores de hospedagem e alimentação, com todas as regras de circulação de pessoas. O varejo e a indústria também apresentaram problemas em manter os empregos. Por outro lado, os setores de informação e comunicação, bem como de finanças e seguros, apresentaram alta na oferta de empregos. Os empregos que puderam ser mantidos à distância levaram vantagem em relação àqueles em que se exige o contato físico entre pessoas.

A aposta agora da OIT é que os países apresentem uma forte recuperação, devido à aplicação de vacinas ao redor do mundo. A projeção é de que a vacinação em massa colabore com o reaquecimento da oferta de trabalho, mas que dependerá do controle da pandemia. A OIT ainda recomenda medidas para a recuperação do emprego, como incentivos fiscais e estímulos de setores mais específicos, por exemplo.

No Brasil, o auxílio emergencial beneficiou milhares de pessoas, principalmente as mais carentes, que dependeram dessa assistência para levar comida à mesa. Com o desemprego em alta por conta do isolamento, o brasileiro está tendo de se virar para gerar renda. Uma das alternativas é a busca por concursos em SP e em outros estados.

Alguns concursos públicos continuam dentro da previsão de muitos órgãos. Algumas provas tiveram de ser adiadas, mas ainda estão programadas para acontecer. Enquanto uns procuram a estabilidade de um cargo público, outros inovaram começando seus próprios negócios durante a pandemia. Para lidar com a adversidade, outros transformaram um hobby em oportunidade de trabalho. Teve ainda aqueles que aproveitaram a oferta de cursos remotos para se especializar em novas áreas. A devastação de empregos gerada pelo coronavírus leva as pessoas a procurarem alternativas para pagar as contas.

(Imagem ilustrativa/Freepik)

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(Foto: Divulgação/ Sesab)

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