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Quais são os veículos de carga ideais para seu negócio

Conheça as funções e aplicações dos tipos mais comuns de veículos de carga rodando pelas cidades e estradas brasileiras

O Brasil é um país bastante dependente de sua malha rodoviária para realizar transporte de mercadorias. São mais de 1 milhão e 700 mil quilômetros de estradas e rodovias, responsáveis pelo transporte de 60% da totalidade de produtos e 90% dos passageiros, segundo relatório da Confederação Nacional de Transporte. Esses números nos colocam na 4ª posição mundial em termos de extensão territorial coberta por estradas, atrás de Estados Unidos,  China e Índia.

Uma vez que as estradas são tão importantes para a logística nacional, fica evidente quanto os veículos de carga são fundamentais nessa estrutura. Mas nem só de grandes caminhões vive o transporte nacional. Veículos diversos cumprem papéis diferentes, a depender das necessidades de cada empresa ou consumidor. Saber escolher qual o veículo ideal para cada necessidade é tarefa imprescindível para um serviço bem prestado, ou seja, sucesso nas entregas e clientes satisfeitos.

(Imagem ilustrativa/Freepik)
(Imagem ilustrativa/Freepik)

Cada veículo conta com vantagens e desvantagens, além da necessidade de habilitações ou permissões específicas. Dentre os que demandam menos exigências, estão os veículos utilitários.

  • Conheça os veículos utilitários

Ideais para transporte de pequenas cargas, o utilitário é o veículo certo para fretes no espaço urbano. Compõem esta categoria as vans e os furgões, capazes de levar mais de 1 tonelada de carga, a depender do modelo. Versáteis, também podem ser usados para transporte de passageiros com pouca ou quase nenhuma adaptação. A maioria destes veículos precisa só da categoria B da CNH para serem utilizados.

  • VUC

Alternativa aos utilitários, os veículos urbanos de carga, ou VUC, são caminhões de menor porte, mas de capacidade de carga maior – até 3 toneladas – que a dos utilitários e de maiores dimensões também (máximo de 6,3 metros de comprimento e 2,2 metros de largura). Também exigem somente categoria B para transitarem, mas devem cumprir algumas normas que variam de cidade para cidade, como possuir uma Autorização Especial de Trânsito para Caminhões, no caso da cidade de São Paulo, por exemplo.

  • Caminhão toco

Indicado para transporte entre centros urbanos, os caminhões toco possuem dois eixos, tração traseira e capacidade de carga de até 6 toneladas, podendo chegar a 14 metros de comprimento. Um exemplo conhecido é o caminhão baú, ideal para cargas secas. Em casos de carregamentos de até 3,5 toneladas, basta ter licença B. Se for superior, a categoria C é exigida.

  • Caminhão truck

O caminhão truck, ou caminhão trucado, é um caminhão facilmente encontrado pelas estradas brasileiras. Embora não passe dos 14 metros de comprimento, assim como o toco, a semelhança acaba por aí, já que possui um eixo a mais, o que o diferencia do toco. Somados a carretas, podem transportar desde grãos soltos, caixas e engradados até mesmo carros, containers e cargas refrigeradas. Sem carreta, podem transportar até 14 toneladas. Exigem habilitação C ou E.

  • Cavalo mecânico

Suportando até 25 toneladas, o cavalo mecânico pode possuir dois ou três eixos, e geralmente é conectado a um semirreboque, isto é, uma carreta com eixos podendo ser uma cegonha, basculante ou mesmo um porta-container. Seu tipo de tração 6×2 é um dos mais encontrados nas estradas brasileiras.

  • Bitrem

Formado por um caminhão trucado e dois semirreboques conectados, somando sete eixos, 

o bitrem movimenta até 57 toneladas. Mesmo com 30 metros de comprimento, não necessita de Autorização Especial de Trânsito (AET) para transitar.

  • Rodotrem

Encabeçado por um cavalo mecânico, somado a dois semirreboques, o rodotrem tem nove eixos e pode transportar até 74 toneladas. Seus semirreboques são conectados por um dolly, e necessita de AET para transitar.

Agora que você sabe o que é um utilitário e até mesmo um bitrem, resta escolher o modelo ideal para a logística do seu negócio.

Laura Fassina

Colaboradora do Folha Geral - cada publicação é de responsabilidade da autora

(Imagem ilustrativa/Freepik)

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