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5 ideias para quem quer abrir seu próprio negócio em 2020

O espírito empreendedor do brasileiro é notável: de acordo com os números da pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) realizada em 49 países, o Brasil chegou aos 38% de Taxa de Empreendedorismo Total (TTE, em inglês). Isso significa que em torno de 52 milhões de brasileiros estão à frente de algum tipo de negócio próprio. […]

O espírito empreendedor do brasileiro é notável: de acordo com os números da pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) realizada em 49 países, o Brasil chegou aos 38% de Taxa de Empreendedorismo Total (TTE, em inglês). Isso significa que em torno de 52 milhões de brasileiros estão à frente de algum tipo de negócio próprio.

A McKinsey Consultoria, em parceria com o evento Brazil at Silicon Valley, conferência realizada no Vale do Silício (Califórnia, Estados Unidos), também encontrou números semelhante que levam o Brasil ao patamar de País Empreendedor (39% da população economicamente ativa). Ainda de acordo com os números obtidos, o país contabiliza mais de 8 mil startups desenvolvendo modelos de negócios inovadores que atraem aportes robustos de investidores (US$ 1 bilhão só durante o ano de 2018).

No entanto, é muito importante ressaltar que, além do desejo pela autonomia profissional e financeira, muitos brasileiros usam criatividade e recursos limitados para empreender por necessidade. 

A falta de oferta por empregos formais (com salários e jornadas estabelecidas)  e novas modalidades de contratos de trabalho flexíveis levam muitas pessoas a optar pelo MEI. De acordo com IBGE, até o trimestre encerrado no mês de agosto de 2019, 24 milhões de brasileiros estão trabalhando por conta própria, seja como microempreendedores individuais ou autônomos informais. Isso significa um aumento de 4,7% comparando-se o mesmo período do ano anterior.

Pensando neste contingente que deseja (ou precisa) abrir o próprio negócio sem investir grandes montantes, selecionamos alguns segmentos promissores para empreender em 2020. 

Vale lembrar que mesmo empregando pouco capital para começar o próprio negócio, ainda assim é necessário investir muito tempo em estudo de mercado, conhecimentos sobre administração e gerenciamento e também em marketing para divulgar seu trabalho.

Microfranquias 

Em linhas gerais, são consideradas microfranquias os negócios que demandam até R$ 50 mil de investimento inicial. No entanto, é possível encontrar opções a partir de R$ 10 mil.

As principais vantagens das microfranquias são a aquisição de um modelo de negócio e os processos já estruturados, prontos para rodar. Além disso, alguns franqueadores contam com convênios para linhas de crédito diretas com o BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, facilitando o capital inicial.

E-commerce

O comércio eletrônico deixou, há tempos, de ser uma mera aposta e constitui um  segmento maduro, sólido e lucrativo. O varejo eletrônico vêm crescendo dois dígitos a cada ano: segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o crescimento estimado do setor para 2019 é de 16%, movimentando R$ 79,9 bilhões. 

De acordo com a Compre&Confie, setor de inteligência de mercado e segurança digital da ClearSale, as compras online aumentaram 23% já no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2018.

É possível vender praticamente de tudo pela internet: roupas, calçados, cosméticos, eletrônicos, livros, assinaturas mensais de produtos e serviços, produtos para pets e até itens mais específicos, como coroas de flores para funerais, por exemplo. As possibilidades são praticamente infinitas desde que o empreendedor faça uma boa pesquisa de mercado e foque em um nicho específico para começar suas vendas eletrônicas. 

Cozinhas virtuais

Os aplicativos de entregas de refeições chegaram para ficar, principalmente nos centros urbanos onde as pessoas investem em serviços por conta da falta de tempo para cozinhar ou mesmo sair de casa ou do trabalho para comer fora. 

O delivery de alimentos cresceu 23% entre os anos de 2017 e 2018 de acordo com o levantamento da IFB (Instituto Foodservice Brasil). Apps como o gigante iFood, por exemplo, cresceram vertiginosamente: de 8,5 milhões de pedidos no mês de julho de 2018 alcançou notáveis 20 milhões de pedidos no mesmo mês de 2019. Os restaurantes cadastrados saltaram de 50 mil em 2018 passado para 100 mil até o mês de julho de 2019.

A vantagem de criar uma cozinha virtual para os aplicativo de entregas de refeições é o baixo investimento. Não é necessário montar um salão para receber clientes nem contratar atendentes ou pagar um robusto aluguel. Para começar, basta equipar bem sua própria cozinha, cuidar dos equipamentos básicos e das condições de higiene e investir em cardápio de qualidade com uma apresentação caprichada. 

Aulas e serviços particulares

Com a  correria do dia a dia somados à falta de tempo e dificuldades de deslocamento, aumenta a procura por serviços cada vez mais exclusivos e personalizados.

Para quem é ou deseja se tornar um especialista, aulas particulares presenciais ou a distância podem se tornar uma profissão em tempo integral e que demanda pouco investimento financeiro.

O mesmo vale para profissionais de organização de ambientes, seja nas empresas ou domicílios. Sempre há alguém que precisa de serviços individualizados e aperfeiçoamento como aulas de inglês, informática, consultoria financeira, um personal stylist, entre tantas outras assessorias. 

Serviços e produtos para pets

Outro mercado que não deixa de crescer é o segmento pet. De acordo com os números do IBGE, atualizados pelo Pet Censo 2018 realizado pelo IPB (Instituto Pet Brasil), o país soma uma população de 139,3 milhões de animais de estimação.

Dos serviços mais simples e básicos, como banho e tosa, venda de produtos de higiene, roupas, acessórios, alimentação e brinquedos até os serviços mais específicos como pet sitters, dog walking, adestramento e hotéis para animais, o setor deve faturar R$ 40 bilhões em 2020, segundo os cálculos e projeções do IPB. 

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