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Super-heróis, supervilões e ciência: a humanização das personagens pode trazer inovações avançadas no campo tecnológico

Com a estreia de Coringa nos cinemas nas últimas semanas, os fãs do universo de super-heróis ganham confiança de que mais material bom está por vir. O filme surpreende pela forma como trabalha a história de um dos personagens mais temidos – e queridos –, deixando os espectadores boquiabertos com a evolução do protagonista e, obviamente, com […]

Foto: Krists Luhaers/Unsplash
Foto: Krists Luhaers/Unsplash

Com a estreia de Coringa nos cinemas nas últimas semanas, os fãs do universo de super-heróis ganham confiança de que mais material bom está por vir. O filme surpreende pela forma como trabalha a história de um dos personagens mais temidos – e queridos –, deixando os espectadores boquiabertos com a evolução do protagonista e, obviamente, com a maneira explícita que o filme trabalha as tragédias por onde o Coringa passa.

Filmes com temática de super-heróis estão aquecendo a bilheteria dos cinemas já há um bom tempo e trazendo à tona a famosa disputa entre Marvel e DC, que nunca deixou os palcos. As grandes produtoras estão explorando cada vez mais as personagens cuja visibilidade não era tão privilegiada, embora não fossem, em absoluto, anônimas.

Conforme o https://cinepop.com.br explora junto a um psicopedagogo, Coringa apresenta uma nova forma de explorar os vilões, uma vez que traz uma clareza espetacular sobre uma sociedade doente e injustiçada, como era o caso de Gotham City. Sem as artimanhas fantásticas dos superpoderes, o vilão foi humanizado e até mesmo compreendido por quem gosta e por quem não gosta de filmes deste gênero.

Essa é uma novidade que pode não só abrir portas para explorar personagens de uma forma mais aprofundada, mas também angariar novos admiradores que não se identifiquem tanto com a fantasia intrínseca do cinema de ação. Se essa foi a forma como a Warner, detentora da DC, consertou o fracasso do último Liga da Justiça, de 2017, conforme o http://www.adorocinema.com apontou à época, já podemos dizer que agora acertaram em cheio. As críticas positivas com relação ao filme abrem precedente para rever como a exploração de um material incrivelmente rico, como os universos da Marvel e da DC, pode ser ainda mais profunda e lucrativa. Mesmo com essa bandeira de alerta de acerto erguida, os entusiastas da exploração cinematográfica clássica e fantasiosa dos super-heróis podem ficar tranquilos: com produções em andamento, dificilmente essa nova postura será adotada de supetão.

Homem de ferro. Foto: Pxhere
Homem de ferro. Foto: Pxhere

Além disso, se é ação e emoção que se busca, você pode encontrar outras fontes de entretenimento cuja temática é inspirada nos superpoderosos. O sucesso das personagens não se restringe às HQs e telas de cinema. Além de jogos de tabuleiro, brinquedos e vestuário, as personagens mais clássicas são fontes inspiradoras de produtos inusitados, que vão desde bandeja com luminária do Homem-Aranha, como mostra a matéria publicada em https://vejasp.abril.com.br, até jogo de roleta com o tema do Super-Homem, disponível em https://casino.betfair.com/pt-br/c/roulette-pt. Mas a influência das histórias criadas tempos atrás atinge um campo que poucos pensaram que um dia atingiria: a ciência.

De acordo com a matéria veiculada em https://www.em.com.br, o livro A ciência dos superpoderes traz uma lista animadora de poderes que são possíveis no mundo real. O autor, Juan Scaliter, explica que os super-heróis, diferentemente do que muitos pensam, têm uma função além do entretenimento, no sentido de explicar de uma maneira menos chocante as inovações tecnológicas. A colocação faz sentido ao pensarmos, por exemplo, no idolatrado Tony Stark, que se armava com a mais pura tecnologia de ponta quando assumia o Homem de Ferro.

Ainda não ficou claro se a Warner e a Disney, que comprou a Marvel, vão ousar ainda mais em explorar as características mais humanizadas dos heróis e vilões, uma vez que parecia certo que eram de tais características que se buscava um afastamento para configurar o diferencial das personagens e seu encantamento. Mas, se Scaliter estiver certo, podemos esperar que a tecnologia e a ciência se unam na exploração fantástica dos quadrinhos para as mais ousadas inovações.

Nax R.

Colaboradora do Folha Geral. O conteúdo é de inteira responsabilidade da autora e não expressa a opinião do Folha Geral

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