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A assistência médica domiciliar, também conhecida como home care, proporciona aos pacientes, independentemente da faixa etária, com doenças crônicas ou com grande dependência de cuidados cotidianos e de enfermagem, a continuidade do seu tratamento médico-hospitalar, em um ambiente com maior privacidade, mais confortável e agradável – preferencialmente, em sua residência. Essa modalidade de atendimento é conhecida como desospitalização precoce – hoje, uma obrigação do SUS (Sistema Único de Saúde) e do sistema de saúde privado (saúde suplementar).

Através da resolução normativa da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) nº 428, de 07/11/2017, a prestação do serviço home care foi regulamentada e possibilitou um risco menor de infecções hospitalares, já que, no Brasil, conforme indica a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 14% dos pacientes brasileiros hospitalizados são infectados.

(Imagem ilustrativa/Freepik)
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O atendimento domiciliar – home care – favorece a diminuição do risco de contaminação e do agravamento da doença, muito comum nos ambientes hospitalares, pois promove a recuperação e reabilitação do assistido, visto que o profissional da enfermagem e a equipe multidisciplinar farão os procedimentos específicos do tratamento de forma humanizada e sem deslocamentos desconfortáveis – tudo no ambiente residencial e com a presença familiar.

Por meio de um tratamento mais humanizado entre profissional e paciente, além do apoio familiar, o atendimento domiciliar se adapta às necessidades de cada paciente, proporcionando um diagnóstico mais personalizado e considerando fatores internos e externos que possam contribuir para um cuidado específico e sem exposição.

O home care envolve de forma direta e indireta uma equipe multidisciplinar, voltada ao cuidado do paciente, constituída por enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, educadores físicos, médicos generalistas e especialistas, com atendimentos presenciais e de telemedicina.

O profissional da enfermagem deve estar qualificado para atender aos requisitos fundamentais e necessários para a promoção, prevenção e reabilitação da saúde das pessoas em todos os âmbitos da sociedade. Dessa maneira, o curso de enfermagem deve capacitá-lo no desenvolvimento de suas habilidades para um atendimento rápido e assertivo, capacitá-lo no enfrentamento de  situações inesperadas e que requeiram soluções imediatas, assim como relacionar-se de forma clara e objetiva com toda a equipe multidisciplinar, a fim de proporcionar o bem-estar do paciente.

Colaboradora do Folha Geral - cada publicação é de responsabilidade da autora