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Como os exercícios podem ajudar na sua saúde mental?

Grande aliada na saúde física, rotina de exercícios pode ajudar bastante no combate a males psicológicos

(Imagem ilustrativa/Freepik)

Geralmente, quando falamos de atividades físicas, pensamos imediatamente em coisas como se manter em forma, ter mais energia para o dia a dia, além de deixar o corpo mais protegido contra doenças e muitas outras vantagens. Entretanto, podemos considerar que ela também ajuda muito na saúde mental.

Apesar disso, segundo pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2020, cerca de 47% dos brasileiros são sedentários. Mesmo com um aumento significativo no número de praticantes de atividades físicas, apenas 30,1% dos brasileiros, com 18 anos ou mais, realizam rotineiramente exercícios, sendo 34,2% homens e 26,4% mulheres.

O impacto dos hábitos sedentários vai muito além das doenças físicas, como obesidade, aumento do colesterol, hipertensão, diabetes, problemas no sono e na pressão arterial e muitas outras, e também atinge a saúde mental do indivíduo em questão.

(Imagem ilustrativa/Freepik)
(Imagem ilustrativa/Freepik)

O sedentarismo pode causar problemas como depressão, aumento de ansiedade, estresse, problemas com a autoestima e a autoimagem, fora uma propensão muito maior para desenvolver doenças como Alzheimer e Parkinson.

É completamente compreensível que algumas pessoas não vejam graça em academias, porém as atividades físicas vão muito além do simples exercício com aparelhos. Algumas até disponibilizam outras opções, como dança, pilates, yoga, natação, boxe e muitas outras modalidades – basta procurar a que mais chama sua atenção e se adequa à sua rotina e ao seu objetivo.

Mesmo atividades simples podem fazer uma grande diferença. Segundo estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, com 15 minutos de caminhada diária, os riscos de depressão caem 26%.

Este resultado se deve à química do cérebro, em que, graças a manter uma rotina de exercícios, faz com que os hormônios como adrenalina, noradrenalina e cortisol sejam reduzidos, enquanto outros como endorfina, responsável pela alegria, bem-estar e alívio de dores, e dopamina, que produz um efeito tranquilizante para o praticante, são liberados com mais intensidade.

Além destes benefícios, ajuda a melhorar o condicionamento físico, o que acaba levando a uma melhora na autoestima e autoimagem, fora um aumento na capacidade cognitiva e ajuda para diminuir os níveis de ansiedade e estresse que são acumulados no dia a dia. No caso de pacientes que demonstram algum risco de saúde mental, existe uma notória socialização mais saudável.

Os exercícios também podem se mostrar grandes aliados no combate a transtornos mentais, como déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e estresse pós-traumático (TEPT).

No caso do TDAH, uma rotina de exercícios reduz os sintomas e melhora concentração, motivação, memória e humor, graças ao aumento nos níveis de dopamina, norepinefrina e serotonina, que têm uma ação semelhante à Ritalina e Adderall.

Já para os pacientes diagnosticados com TEPT ajuda o sistema nervoso a emitir respostas ao estímulo de imobilização que é atribuído a este transtorno, graças ao foco da atenção nas sensações físicas enquanto o corpo se move.

Independentemente do caso, o ideal é procurar um profissional da saúde responsável pelo diagnóstico para passar uma rotina de exercícios mais adequada para ser praticada rotineiramente e, junto com o instrutor, colocar em prática, de modo que não sobrecarregue o paciente.

Com isso, vemos como os exercícios trazem benefícios para corpo e mente, tanto física, quanto psicologicamente. Não deve haver exageros, pois deve ser uma atividade prazerosa, para que ele possa trazer resultados positivos, conforme são realizados. Afinal de contas, já dizia o ditado: “corpo são, mente sã”.

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