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Doenças cardíacas e diabetes tipo 2 possuem ligação?

Segundo estudo desenvolvido em 13 países, um em cada 3 indivíduos que apresentam diabetes tipo 2 também possuem alguma doença cardiovascular

(Imagem ilustrativa/Freepik Premium)

Recentemente, uma pesquisa realizada com mais de 10 mil pessoas em 13 países revelou que um em cada 3 indivíduos que apresentam diabetes tipo 2 também possuem alguma doença cardiovascular. Nomeado de Capture, o estudo feito pela empresa dinamarquesa Novo Nordisk.

O levantamento destaca ainda que 9 em cada 10 participantes apresentaram aterosclerose, isto é, um problema de saúde que causa a formação de placas de gordura nas paredes das artérias. Dessa forma, compromete-se o fluxo sanguíneo e provoca consequências graves como infarto e derrame cerebral.

Estima-se, conforme os resultados, que a diabetes é capaz de aumentar em até 4 vezes o risco de problemas cardíacos. Além disso, estudo ainda mostrou que apenas 2 em cada 10 pessoas com diabetes tipo 2 usam algum medicamento para diminuir o risco cardiovascular.

Para chegar a esses resultados, o estudo Capture acompanhou os pacientes com diabetes por 3 meses inteiros, de forma a avaliar a prevalência, a percepção e o tratamento dos fatores de risco cardiovascular do grupo, procurando identificar a proporção de pessoas com diabetes tipo 2 em alto risco de doenças cardíacas.

O estudo foi feito com participantes da Argentina, Austrália, Brasil, República Tcheca, China, França, Hungria, Israel, Itália, Japão, México, Reino da Arábia Saudita e Turquia. No total, foram avaliadas cerca de 10 mil pessoas com diabetes tipo 2.

(Imagem ilustrativa/Freepik Premium)
(Imagem ilustrativa/Freepik Premium)

Um recorte da realidade brasileira

Segundo últimos dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o Brasil tem hoje, mais de 13 milhões de pessoas diagnosticadas com diabetes. O estudo da SBD contou com a participação de 912 brasileiros e a prevalência de doenças cardiovasculares chegou a 40% em pessoas com diabetes tipo 2.

A gerente médica, Raquel Coelho, que acompanhou o estudo aqui no Brasil, destaca que é “fundamental agirmos enquanto é tempo para diagnosticar e prevenir o desenvolvimento de uma possível doença cardíaca como a aterosclerose, mantendo o tratamento adequado do diabetes”.

(Imagem: Folha Geral/Divulgação)

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