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Eletroestimulação utiliza eletricidade para curar lesões

As correntes elétricas ajudam a reconstruir tecidos mais rápido e com menos esforços

(Crédito: Divulgação)
(Crédito: Divulgação)

A fisioterapia é uma das áreas da saúde que têm o objetivo de estudar, diagnosticar, prevenir e recuperar pacientes com distúrbios funcionais em órgãos e sistemas do corpo humano. Existem diversas técnicas utilizadas por fisioterapeutas para recuperar partes lesionadas e amenizar as dores, como massagens, exercícios de fortalecimento muscular, tratamento com ventosas e crioterapia. Entre elas está um procedimento menos conhecido, porém muito eficiente: a eletroestimulação muscular.

A eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas de baixa intensidade, através de eletrodos e transmissores, que são colocados em contato direto com a pele. Esse processo começou a ser descoberto há cerca de dois mil anos. O procedimento utilizado na época não era nem um pouco moderno como o atual, mas já era relatada a diminuição do desconforto em pacientes com gota após o contato com raias elétricas, animal marinho que tem a capacidade de dar choque.

Hoje em dia, existem equipamentos precisos que permitem que o profissional utilize correntes elétricas específicas, podendo ser monopolares, bipolares e apolares, e intensidades exatas durante intervalos de tempo pensados para o melhor resultado possível para a necessidade de cada paciente. Essas ondas podem ser aplicadas em diferentes tratamentos, sendo eles o ultrassom, o aquecimento superficial, incluindo infravermelho, o resfriamento, a diatermia por ondas curtas, o micro-ondas, a fototerapia, incluindo laser, e a radiação ultravioleta.

Para o alívio de dores, relaxamento muscular e diminuição das contraturas, que é quando o músculo se contrai de maneira incorreta e não volta ao seu estado normal de relaxamento, é utilizado o tipo de corrente TENS, configuração mais comum. Já o tipo microcorrente é utilizado para acelerar o processo de regeneração, cicatrização e recuperação de diversos tecidos, principalmente nos músculos, na pele e nos tendões que foram machucados.

Outra utilidade muito eficiente para o FES é auxiliar o ganho de força pós-lesão por ser um agente ativador da musculatura, provocando contrações e relaxamentos com o intuito de gerar melhor desempenho do músculo. Isso tudo com resultados mais rápidos do que outros tratamentos podem oferecer, pois, com 20 minutos de exercício combinado com ondas elétricas, é possível trabalhar até 350 músculos, tendo um rendimento maior. Esse resultado é equivalente ao estímulo recebido em 90 e 120 minutos de um treino convencional, sem o uso dessa tecnologia. Com duas sessões semanais, em um período de um mês, já é possível ver resultados expressivos.

Além disso, os avanços promovidos por esse tratamento ajudam também a regular o sistema urinário, preservar as articulações, por não serem necessárias movimentações bruscas, e estimular a perda de gordura, sendo procurado por atletas profissionais e amadores para a melhora do rendimento físico.

(Imagem: Elói Corrêa/GOVBA)

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