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Por que o banheiro é um dos locais mais perigosos da casa?

Além de reunir micro-organismos oriundos de excretas, a umidade do banheiro facilita a proliferação de bactérias, vírus e fungos que oferecem riscos à saúde

Imagem ilustrativa (Foto: Freepik)

Muito antes da pandemia da Covid-19 que afeta, ao menos, 186 países no planeta, hoje, já era sabido que o banheiro é um dos locais com maiores riscos de contaminação dentro do ambiente familiar.

Mesmo sendo o espaço da higiene pessoal por excelência, onde tomamos banho e escovamos os dentes, é nele que se encontram micróbios que trazemos da rua e estão presentes em nossas excretas.

Diferentemente do que pode imaginar o senso comum, o vaso sanitário não é o único item capaz de abrigar essas bactérias. Micro-organismos também são encontrados na hora do banho e podem permanecer em toalhas, pias e no tapete que fica na entrada do chuveiro.

Além dos germes derivados das necessidades fisiológicas humanas, o banheiro também costuma ser fonte de contaminações, pois propicia um ambiente adequado para a proliferação de bactérias, o que favorece a transmissão de doenças.

Imagem ilustrativa (Foto: Freepik)
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Os perigos da descarga destampada

Além de abrigar micro-organismos que estão presentes nas excretas, é pela descarga que o vaso sanitário também contamina o espaço do banheiro. A disseminação de bactérias ocorre a partir de gotículas que se dispersam neste ambiente quando a descarga é feita com a tampa aberta ou quando existem frestas entre ela e o vaso em si.

Uma vez espalhadas pela área, essas gotículas se depositam em inúmeras partes do banheiro, desde móveis, tecidos, paredes, tapetes e até mesmo nas escovas de dente. Fechar a tampa do vaso no momento da descarga evita a disseminação de tais micróbios, contudo, não impede a contaminação do próprio vaso.

Doenças presentes no banheiro

Patógenos que permanecem em nossos intestinos, como a bactéria Vibrio cholerae, causadora da cólera, são os mais encontrados no banheiro. Outro micro-organismo frequente nesse cômodo é a bactéria E. coli, responsável por problemas de saúde como meningite, apendicite e intoxicação alimentar.

Esta última bactéria é ainda mais transmissível quando está em contato com pequenas feridas na pele, salmonela, outras bactérias gastrointestinais e fungos encontrados no cabelo, na unha e nos pelos. As gastrointestinais costumam causar vômitos e diarreias após um curto período no organismo humano.

Quando não se lava bem as mãos, existe ainda o risco de pegar Hepatite A, doença contagiosa que afeta o fígado, transmitida por um vírus presente na água e nos alimentos. Por ser um ambiente úmido, o banheiro é grande fonte de fungos que podem provocar pé de atleta, infecção que provoca irritação, coceira e ardor nos pés.

Prevenção

Para evitar a disseminação de tais doenças, um cuidado básico é estender toalhas e tecidos em um local ventilado a fim de deixá-los secos. Outra dica é guardar poucos objetos no ambiente ou mantê-los secos, incluindo as escovas de dente.

Essas escovas podem permanecer cobertas por capas de plástico, para que se mantenham protegidas de gotículas oriundas da descarga e da umidade do banheiro. Além disso, outra medida é trocá-las a cada três meses. Para os que podem custear, o uso de sabonete líquido é mais recomendável que aqueles feitos em barra, para impedir a acumulação de germes.

Com o objetivo de evitar a contaminação das mãos, recomenda-se limpar constantemente as pias e as torneiras com produtos que contenham pinho, mais eficazes que a água sanitária para matar bactérias causadoras da leptospirose. O produto também pode ser aplicado no chão e nas superfícies do banheiro. O intuito dessas medidas é dificultar a chamada “contaminação cruzada”, que consiste na transferência de micro-organismos de um material para localidades estratégicas como as mãos, cavidade nasal e até os smartphones. Se você é daqueles que não vão ao banheiro sem carregar o celular, repensar esse hábito pode ser importante para manter a boa saúde.

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