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Para além das dores: especialistas indicam CBD para dormir

A substância extraída da planta da cannabis vem ganhando mercado com novas descobertas da ciência em cápsulas, extratos e óleos

Estudos recentes apontam que o canabidiol (CBD) pode ser utilizado para mais uma finalidade e ajudar aqueles que sofrem com o que é preciosíssimo para o corpo humano: dormir.

Pesquisas apontam que o CBD, fornecido por empresas como a Royal CBD, atua na fonte do problema sem deixar o paciente sonolento. Podendo ser consumido em comprimidos, extrato ou em óleo, a substância atua na fonte do problema aliviando e combatendo sintomas que impedem uma noite saudável de sono.

O CBD incide no sistema endocanabinóide que funciona como sustentação para diversos sistemas primários do corpo humano como os sistemas digestivo, imunológico, metabólico e nervoso. Crucial para a regulação do bem estar.

Os receptores endocanabinóides ficam no cérebro e, com o CBD, se aprimora a forma de lidar com uma situação estressante.

A produção do CBD ocorre através de um processo de extração, é uma das centenas de canabinóides encontrados na planta da maconha e do cânhamo — e não possui efeitos psicoativos.

Por isso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a substância não é viciante e nem causa efeitos eufóricos tipicamente associados ao uso da cannabis.

O avanço do mercado é paralelo ao da ciência que vem provando a eficácia do uso da substância contra quadros de ansiedade, dores e stress.

Produtos de CBD vêm ganhando o mercado nos últimos anos dada sua eficácia no tratamento de quadros relacionados a dores crônicas como artrite, enxaquecas, esclerose múltipla e — inclusive — para aliviar sintomas do doloroso tratamento de câncer.

Também vem sendo usado como um suplemento em dietas, uma fonte diária de vitaminas e minerais.

Além disso, conta com propriedades antiinflamatórias, podendo aliviar dores musculares ou lesões, tal como relaxantes atuando diretamente na saúde física e mental dos pacientes.

No Brasil, em dezembro de 2019 a Anvisa aprovou regulamentação de produtos à base de maconha no Brasil. Assim, podem ser vendidos em farmácias e produzidos por fabricantes do país — tudo mediante prescrição médica e sujeito à fiscalização da agência.

O cultivo no Brasil foi rejeitado, porém a medida foi celebrada por tirar a burocracia para os pacientes e deve reduzir os custos.

A regulamentação entra em vigor 90 dias após a aprovação pela agência. Em caráter temporário, ela será testada por três anos enquanto o governo testa a eficácia e segurança do produto. 

Após esse período, uma nova regulamentação será editada pela agência.

(Foto: Alexandre Vidal/CRF)

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(Imagem ilustrativa/Pixabay)

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