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Quanto uma boa noite de sono afeta nossa rotina?

Dormir bem é fundamental para manter a saúde e a qualidade de vida. Sono saudável é diferente daquele que faz a pessoa “desmaiar”

(Imagem ilustrativa/Divulgação)

Vivemos uma rotina cada vez mais dinâmica e agitada. São Paulo, por exemplo, já ostentou com orgulho o título de “A cidade que não pode parar”, assim como outras grandes metrópoles do mundo. Se antes, o pouco sono era visto como sinônimo de trabalho e sucesso profissional, hoje sabemos que dormir pouco ou mal prejudica a saúde, e esse estilo de vida maluco demanda, cada vez mais, que busquemos a higiene do sono para conseguirmos ter uma noite reparadora.

Cerca de 1/3 dos adultos de todo o mundo sofrem com algum distúrbio do sono e acabam tendo sua vida social e até profissional afetadas pelo efeito “ressaca” que uma noite mal dormida pode trazer.

Especialistas em medicina do sono e psiquiatria enfatizam, no entanto, que dormir bem não é sinônimo de “desmaiar” na cama, como muitos medicamentos induzem a fazer. O sono saudável é similar ao “dormir como um bebê”, uma vez que o sono passa por diferentes fases do ciclo sono-vigília. Inclusive, ao aderir a esse sadio regime de sono, somos capazes de despertar, caso seja necessário, sem que nossa atenção e equilíbrio sejam afetados — o que não ocorre no uso de medicamentos sedativos.

Afeta a saúde

A médica neurologista da Associação Brasileira de Medicina do Sono, Dra. Dalva Poyares, já concedeu diversas entrevistas nas quais enfatiza que dormir bem é vital para qualquer ser vivo, uma vez que é durante o sono que nosso corpo se regenera, descansa e se prepara para o dia seguinte. Todo o metabolismo é regulado enquanto dormimos e, por isso, qualquer transtorno pode afetar a saúde como um todo.

É o caso, por exemplo, de transtornos como a síndrome da apneia obstrutiva do sono, na qual o paciente tem microdespertares por falta de ar, e a insônia. Ambos os problemas acabam sendo tratados, muitas vezes, como sintomas de algum outro mal e, na verdade, podem ser comorbidades, ou seja, doenças associadas a outras mais sérias.

Dormir mal está relacionado a fadiga, déficit de memória e de concentração, problemas cardíacos, obesidade, diabetes e até disfunção erétil. Noites mal dormidas podem, em longo prazo, trazer inúmeros prejuízos ao organismo.

Para dormir bem

Mudar hábitos é o primeiro passo para quem deseja sonhar com os anjos. Isso porque muitas das coisas que fazemos até ir para a cama acabam influenciando o “pegar no sono”.

Para quem quer dormir realmente bem, é fundamental adotar as seguintes medidas:

  • ter um horário fixo para dormir e não deitar cada dia em um horário;
  • não consumir bebidas estimulantes, à base de cafeína, no período da tarde;
  • praticar exercício físico regular, mas nunca à noite, para não estimular o organismo;
  • não manter luzes de stand-by ou noturnas no quarto;
  • ir para cama somente quando realmente estiver com sono, para que o cérebro associe o cômodo a um local de descanso;
  • não ler, mexer no celular ou no computador na cama;
  • desligar os devices ou deixá-los em outro cômodo e no mute;
  • manter uma temperatura agradável no quarto — nem muito quente nem muito frio;
  • trocar, de tempos em tempos, o colchão e os travesseiros;
  • se o local for muito barulhento, invista na aquisição de janelas antirruídos;
  • cortinas do tipo blackout são boas opções para evitar que a claridade exterior prejudique o sono;
  • mantenha o quarto organizado, pois ter tudo em ordem ajuda a manter a concentração para pegar no sono,
  • não deixe a TV no quarto.
(Imagem ilustrativa/Divulgação)

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