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Fratura de fêmur em idosos pode ser sinal de osteoporose

Silenciosa e muito comum, a osteoporose é uma condição perigosa que afeta principalmente os idosos. Ela acontece porque, ao longo do processo natural de envelhecimento, o corpo humano começa a perder progressivamente sua massa óssea, tornando os ossos porosos, fracos e muito mais suscetíveis às fraturas.  Quando instalada, a osteoporose pode trazer sérios riscos à […]

Silenciosa e muito comum, a osteoporose é uma condição perigosa que afeta principalmente os idosos. Ela acontece porque, ao longo do processo natural de envelhecimento, o corpo humano começa a perder progressivamente sua massa óssea, tornando os ossos porosos, fracos e muito mais suscetíveis às fraturas. 

Fratura de fêmur em idosos pode ser sinal de osteoporose. Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Quando instalada, a osteoporose pode trazer sérios riscos à saúde e até à vida dos idosos. De acordo com um levantamento realizado pelo Hospital da Clínicas de São Paulo, três em cada quatro idosos que fraturam o fêmur têm osteoporose – um índice de 75% de incidência da doença nesse grupo de pacientes. 

A situação é ainda mais grave quando se considera o desconhecimento dos idosos sobre sua situação: dos 330 pacientes analisados em suas internações no Hospital das Clínicas de São Paulo decorrentes das fraturas femorais, apenas 24% declarou ter conhecimento de seu diagnóstico de osteoporose e apenas 8% declararam fazer o tratamento da doença.

A fratura de fêmur pode trazer consequências graves à qualidade de vida dos idosos, tornando-se um sério fator de risco de mortandade. Trata-se do maior osso do corpo humano e seu comprometimento pode desencadear quadros de hospitalização, cirurgias, imobilidade, perda funcional , além de seus prejuízos econômicos e sociais.

Por isso, é muito importante que as vítimas das fraturas de fêmur na terceira idade possam acessar procedimentos e terapias para sua reabilitação em conjunto aos tratamentos da osteoporose, como medicamentos, prótese de fêmur, fisioterapia, aporte nutricional, suplementação alimentar e acompanhamento multidisciplinar de especialistas em geriatria, ortopedia, reumatologia, nutrição e endocrinologia.

Entendendo a osteoporose: evite os riscos

Por mais que os acidentes sejam imprevisíveis, compreender as condições da osteoporose pode ajudar a evitar os principais riscos de fraturas, não apenas no fêmur, mas em qualquer osso do esqueleto humano. 

Além de exames clínicos regulares, como o densitometria óssea, alguns cuidados podem ajudar a evitar e detectar a osteoporose para o tratamento adequado e afastar fatores de risco

– Envelhecimento

Os ossos humanos só crescem até os 20 anos e sua densidade aumenta até os 35. Depois disso, eles começam a passar por um processo natural de envelhecimento em que há um aumento da reabsorção óssea. 

Por isso alguns cuidados devem ser tomados na terceira idade: exames periódicos, acompanhamento nutricional, prática de exercícios físicos específicos e adaptação dos ambientes da casa para eliminar riscos e possibilidades de quedas. 

– Menopausa 

A osteoporose costuma ser mais comuns nas mulheres, principalmente após o período da menopausa, quando o corpo diminui a produção do estrogênio. Entre outras funções, esse hormônio também é responsável pelo retardamento da reabsorção óssea (perda de densidade dos ossos).

– Deficiência alimentar

A ingestão e a absorção adequada de alguns nutrientes são fundamentais para evitar o surgimento da osteoporose. Entre eles está o cálcio, o mineral essencial para a formação dos ossos, assim como o fósforo. Essas substâncias estão presente no leite e seus derivados, em grãos como soja, linhaça, grão-de-bico, sementes de gergelim, verduras, carnes brancas e vermelhas e diferentes tipos de castanhas.

A vitamina D é essencial para que esses nutrientes sejam corretamente absorvidos pelo corpo humano. Sua maior fonte é a luz solar, mas ela também pode ser ingerida via suplementação alimentar. 

Para obter um cardápio rico em fontes de vitaminas e minerais que previnem a osteoporose, consulte um nutricionista. 

– Cigarros e álcool

A ingestão de álcool causa uma diminuição nas reservas de cálcio do organismo, tornando os ossos enfraquecidos e porosos. Já as substâncias tóxicas dos cigarros interferem diretamente nas funções das células osteoblásticas, que são responsáveis por reparar e construir as matrizes ósseas.

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