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Consumo de café pode reduzir risco de câncer no fígado

A pesquisa foi divulgada na revista científica BJM Open e aponta que o hábito pode diminuir também a chance de contrair outras doenças hepáticas, como a cirrose

Ilustração. Foto: Pixabay

Um estudo feito no Reino Unido mostrou que o consumo diário de uma xícara de café pode reduzir em 20% a possibilidade de desenvolver câncer no fígado. A pesquisa foi divulgada na revista científica BJM Open e aponta que o hábito pode diminuir também a chance de contrair outras doenças hepáticas, como a cirrose.

O café é a segunda bebida mais consumida no mundo e possui em sua composição elementos que trazem muitos benefícios para a saúde, mesmo na versão descafeinada.

Pesquisadores das Universidades de Southampton e Edimburgo analisaram 26 estudos – que juntos abrangeram mais de 2 milhões de pessoas – e verificaram que quanto mais se toma café no dia a dia, menor é a chance de desenvolvimento de células malignas no fígado. Pessoas que tomam 5 xícaras da bebida por dia, reduzem o risco para 50%, porém esse nível de consumo não é indicado.

A quantidade recomendada pela Organização Mundial da Sáude (OMS) é de 400mg de cafeína por dia, o que corresponde de três a quatro xícaras de café filtrado ou expresso.

O consumo excessivo está relacionado a problemas como distúrbio do sono, ansiedade, distúrbios gastrointestinais, dores de cabeça, entre outros. É também é perigoso para grávidas, pois está associado a complicações para o bebê e parto prematuro.

No Brasil, uma equipe do Laboratório de Carcinogênese Química e Experimental (LCQE), do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu, também se dedica a estudos relacionados aos efeitos da bebida nas funções hepáticas.

Os resultados experimentais indicam que a combinação dos três compostos mais comuns do café (cafeína + trigonelina + ácido clorogênico) traz melhores resultados do que apenas a cafeína isolada, ao contrário do que se acredita popularmente.

Essas substâncias resistem à todos os tipos de preparo, seja com cafeteira francesa, coador de pano, máquinas expressas, mais forte ou fraco. Independente da preferência, os benefícios são os mesmos. Também verificou-se que os componentes citados estão presentes no café produzido em qualquer parte do mundo – Brasil, na Europa, América Latina.

Os benefícios do café já conhecidos pela ciência são a atuação na redução de glicose e insulina, ajudando a combater a Diabete; tem efeito na luta contra a depressão e faz bem para o funcionamento do coração.

Brasil é o segundo país que mais consome café

De acordo com a Associação Brasileira de Consumo do Café (Abic), os brasileiros são a segunda população do mundo que mais consome café, contabilizando a venda interna de 21 milhões de sacas da commodity por ano. Além disso, o Brasil é o maior exportador mundial de café, contabilizando mais de 35 milhões de sacas colhidas no último ano.

Entre as preferências do brasileiro está o café em pó, que representa 81% do mercado. Os dados mostram ainda que tomar um cafezinho em casa, ainda é preferência nacional. Cerca de 64% dos entrevistados disseram preferir consumir a bebida em sua residência.

A Abic revelou que o consumo de café no Brasil cresceu 4,8% no último ano e acredita que a influência social tenha sido uma das responsável por esse resultado, levando em consideração que o modelo de consumo mudou muito.

Celso Tracco. Foto: Divulgação

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