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Outubro rosa: Após vencer dois tumores Jaqueline chagas ajuda pacientes com câncer

E a força da solidariedade foi só evoluindo

Aos 35 anos em 2016, a contabilista Jaqueline Chagas recebeu o diagnóstico de câncer de mama em fase avançada. Quem descobriu o nódulo foi o marido ao tocar no seio dela. Na quinta quimioterapia, ela teve de ser internada por conta de uma infecção generalizada e neutropenia gravíssima. Nessa época, os médicos a deram somente de quatro a cinco dias de vida. Porém, contrariando todos os cenários, venceu a doença. Hoje ela está curada, ou como os médicos falam, em remissão.

Depois dessa experiência, ela resolveu criar o Instituto Unidas para Sempre para ajudar outras mulheres que sofrem com a doença, além de ajudar quem tem outros tipos de câncer. Aliás, eles também atendem homens e crianças. No começo era apenas um grupo de troca de mensagens no Facebook. Depois, tornaram-se um grupo de amigos e voluntários. E a força da solidariedade foi só evoluindo.

Hoje, o Instituto Unidas para Sempre oferece vários serviços gratuitos e atendimento multidisciplinar, como, por exemplo, acompanhamento com nutricionista, psicóloga, dermatologista, mastologista, oficina de automaquiagem, terapeuta sexual, oncologista, micropigmentação, entre outros.

– Fazemos também doações de cesta básica para os pacientes de câncer cadastrados na instituição. Esse ano, conseguimos doar quatro toneladas de alimentos, sem ajuda do governo, só com apoio de parceiros e voluntários. Mesmo tendo pouco, temos conseguido fazer muito por quem precisa – ressalta. 

Pacientes e voluntários do Instituto Unidas Para Sempre em evento (Foto: Divulgação)
Pacientes e voluntários do Instituto Unidas Para Sempre em evento (Foto: Divulgação)

Queda dos cabelos e fim do sonho de ser mãe 

Durante o tratamento, Jaqueline sofreu com a queda dos cabelos e chegou a passar cola para tentar evitar que caíssem. Logo depois do tratamento, com apenas 6 meses, enfrentou novas complicações, sendo dessa vez no ovário. Ela precisou fazer uma Histerectomia radical, que envolveu a retirada do útero, das trompas e do ovário. Isso a impossibilitou de realizar um grande sonho que tinha: ser mãe. 

– Eu entendo a dor e o sofrimento de quem recebe o diagnóstico de câncer. Vivi todas as fases, tive alteração no meu peso, vi meus cabelos caírem e precisei retirar meus ovários. O Unidas para Sempre funciona como uma válvula de escape e um grande trabalho solidário. Acolhemos todos que precisam de carinho, atenção e amor. O Câncer acabou com meu sonho de ser mãe, mas o Instituto é o filho que gerei para ajudar quem precisa. – Explica Jaqueline.

(Foto: Arquivo Pessoal)
(Foto: Arquivo Pessoal)

*Com assessoria

(Imagem ilustrativa/Freepik)

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Jardim Botânico. Curitiba, 03/05/2017 (Foto: Pedro Ribas/SMCS)

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