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Saiba como o novo Terminal Urbano de São José do Rio Preto está buscando um melhor atendimento ao público

Inúmeros avanços na infraestrutura foram incluídas no novo terminal, incluindo 80 bancos e uma área maior para aguardar os ônibus

Depois de cerca de quatro anos, o novo Terminal Urbano de São José do Rio Preto (SP) foi inaugurado. O projeto, que atenderá a demanda diária de 75 mil passageiros do transporte coletivo, iniciou as suas operações no dia 30 de novembro de 2019.

A construção foi realizada depois de haver muitas reclamações quanto à infraestrutura do antigo terminal, que também era um local de entrada e saída de linhas intermunicipais. Este espaço também receberá investimento em forma de reformas, previstas para 2020 após uma licitação.

Destinos

Entre os oferecimentos das linhas intermunicipais que futuramente serão comportadas pelo novo terminal estarão as viagens com destino a Angra dos Reis (RJ), Três Lagoas (MS) e algumas cidades do estado de São Paulo, as quais poderão ser realizadas pela Viação Reunidas Paulista.

Além dessas rotas, outras como Ipiguá, Mirassol, Tanabi, Mirassolândia, Catanduva, Onda Verde, José Bonifácio e Urupês também serão traçadas. No entanto, a previsão é que isso ocorra em 2020, depois que uma licitação for executada.

Melhorias proporcionadas pela reforma

Os viajantes se queixavam com frequência das condições do antigo terminal, que não era reformado desde a sua construção, na década de 1990.

Algumas das mais assíduas reclamações dos principais usuários incluíam: superlotação, carência de infraestrutura e ausência de manutenção predial adequada.

Contudo, hoje, após a sua restauração, o novo terminal foi contemplado por incontáveis melhorias. Dentre elas, se destaca o fato da elaboração de um local mais amplo para que os passageiros aguardem os seus ônibus com mais conforto, além de 80 novos bancos também estarem à disposição dos viajantes.

Ademais, também foram instaladas cerca de 125 lixeiras na área, com o intuito de preservá-la, mantendo a limpeza e a organização.

Outra melhoria proporcionada diretamente para os usuários do novo terminal, são as entradas USB que foram instaladas para que os smartphones e outros aparelhos eletrônicos possam ter a bateria carregada. Porém, é válido ressaltar que a conservação dessa comodidade fica a cargo dos usuários, visto que é um recurso de utilidade pública disponibilizado para facilitar a vida dos passageiros.

Em conjunto com a Secretaria de Trânsito, a Emurb (Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo) dispôs 32 monitores e instalou 16 totens de informações, para que os horários, tanto de chegada quanto de partida, das linhas rodoviárias possam ser informados aos passageiros em tempo real.

Segurança e acessibilidade

Enquanto o antigo terminal possuía apenas 10 câmeras de segurança, a reforma trouxe à nova estrutura 79 câmeras de monitoramento. As imagens dessas câmeras estão sob controle da Guarda Municipal, que fica alocada na central de monitoramento do Parque Tecnológico.

Já em relação à acessibilidade, pessoas com mobilidade reduzida, deficiência visual e cadeirantes possuem acesso por meio de duas escadas rolantes e quatro elevadores disponíveis, além do piso tátil — presente em todo o terminal. Para as ruas internas, quatro lombofaixas também foram criadas.

Sustentabilidade

Há dois reservatórios subterrâneos no novo terminal, ambos instalados na entrada principal e possuindo capacidade de armazenamento de até 450 mil litros de água da chuva.

Desses, 275 mil litros são destinados para as descargas dos quatro banheiros públicos, a limpeza das plataformas e a irrigação das árvores e plantas. Enquanto isso, os 175 mil litros de água restantes serão retidos para prevenção contra possíveis alagamentos.

Entretanto, por mais que São José do Rio Preto seja uma cidade com temperaturas elevadas, o novo terminal não possui nenhum tipo de climatização. De acordo com o Secretário de Trânsito, o projeto inicial não abrangeu essa questão. “Não foi projetado para climatizar. Mas vamos acompanhar para saber como vai ser. A estrutura é mais alta do que o atual terminal”, disse ele.

Comércio interno

Não há nenhum tipo de comércio nessa nova estação rodoviária, o que foge do habitual. Além disso, o complexo não permite a atuação de vendedores ambulantes, nem mesmo ao lado de fora e nos arredores.

Dessa forma, os passageiros que estão acostumados a comprar café ou até mesmo uma garrafa de água nas estações têm que procurar outras opções.

Horários e rotas dos ônibus

Os horários dos ônibus permanecem inalterados, entretanto, o caminho traçado por eles sofreu uma leve alteração. Agora, os ônibus passam pelo recém-construído viaduto da Rua João Mesquita. Por essa razão, o miniterminal da Avenida Bady Bassitt, antiga rota, foi desativado.

Da Redação, com agência*

*Com Agência de Notícias

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