Foto: © Sputnik / Sergei Mamontov
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Bombas não explodidas da 2ª Guerra Mundial podem estar debaixo das ruínas de Pompeia

Segundo jornalistas, as forças aéreas aliadas lançaram 165 explosivos na antiga cidade em 24 de agosto de 1943, no mesmo dia em que o Vesúvio entrou em erupção em 79 d.C.

A antiga cidade italiana, arrasada por erupção vulcânica, pode esconder não apenas artefatos do Império Romano, mas também explosivos da Segunda Guerra Mundial, sugere o jornal Il Fatto Quotidiano.

Pompeia, que testemunhou uma erupção vulcânica catastrófica há 2.000 anos, permaneceu enterrada em cinzas durante séculos e é um dos sítios arqueológicos mais visitados do mundo, pode esconder pelo menos 10 bombas não explodidas que foram lançadas pela Aliança do Eixo em Pompeia em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, sugere o jornal.

A mídia estudou documentos do Arquivo Fotográfico Aéreo Nacional, incluindo um mapa dos bombardeios, e entrevistou arqueólogos e historiadores para descobrir se um dos sítios arqueológicos mais populares do mundo é uma espécie de campo minado, porque o paradeiro de alguns explosivos ainda é desconhecido.

Segundo jornalistas, as forças aéreas aliadas lançaram 165 explosivos na antiga cidade em 24 de agosto de 1943, no mesmo dia em que o Vesúvio entrou em erupção em 79 d.C.

Segundo jornalistas, as forças aéreas aliadas lançaram 165 explosivos na antiga cidade em 24 de agosto de 1943, no mesmo dia em que o Vesúvio entrou em erupção em 79 d.C.

Bombas desativadas na área

Ao longo dos anos, 96 bombas foram localizadas ou desativadas na área, enquanto muitas foram desativadas ou mesmo explodidas. Mas algumas ainda não foram encontradas em uma área inexplorada de 22 hectares, pois não há informações sobre elas em documentos oficiais.

O jornal cita o professor da Universidade Suor Orsola Benincasa de Nápoles, Antonio De Simone, que descobriu “artefatos” da Segunda Guerra Mundial, enquanto realizava escavação na antiga cidade romana em 1986.

“Estávamos lá com nossos cinzéis e pás, levantando lentamente um punhado de terra de cada vez, e de repente encontramos as bombas, debaixo dos nossos pés. Havia duas delas. Uma já tinha explodido e foi reduzida a fragmentos. A outra, infelizmente, não tinha. Estava perfeitamente intacta”, revelou.

Segurança de visitantes

Mas, como disse o Museu Arqueológico de Pompeia, os visitantes estão seguros na área e não há risco já que podem visitar territórios limpos.

“O sítio tem elaborado regularmente um projeto de recuperação, que é levado a cabo por militares. A recuperação da área foi feita por metro”, diz o museu.

Vesúvio, por sua vez, pode representar um perigo ainda maior por estar ativo até hoje e estar sendo vigiado initerruptamente “devido ao perigo sempre presente”.

Tragédia de Pompeia

A cidade de Pompeia foi enterrada por uma espessa camada de cinzas vulcânicas, juntamente com a maioria dos seus habitantes que não conseguiram escapar de uma das erupções vulcânicas mais famosas e mortíferas da história europeia, que matou mais de 2.000 pessoas.

Uma inscrição encontrada em outubro de 2018 sugeriu que a cidade foi sepultada depois de 17 de outubro de 79 d.C.
A cidade romana, que se transformou em um museu gigantesco, foi redescoberta no século XVI. As escavações começaram 200 anos depois da tragédia e acontecem desde então.

Fonte: Sputnik

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