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Quando e como é a melhor forma de iniciar o desmame do bebê?

A OMS recomenda que, nos seis primeiros meses, a alimentação do bebê seja feita exclusivamente de leite materno

(Imagem ilustrativa/Freepik)
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Ser mãe é um ato de amor, afeto, carinho, e requer das mulheres um tempo para dar atenção exclusiva ao seu bebê, principalmente nos primeiros anos de vida, onde a criança depende muito dos cuidados maternos. Começando pela demanda de alimentá-lo exclusivamente com o leite, visto que a OMS recomenda que seja dessa forma pelo menos durante os seis primeiros meses de vida.

O leite materno não é somente um alimento para o bebê; ele contém componentes capazes de aumentar a imunidade, e também é capaz de trazer aconchego e conforto, caso o neném esteja passando por algum desconforto como irritabilidade, cansaço, e ajuda a fazê-lo dormir.

Além da Organização Mundial da Saúde, a Sociedade Brasileira de Pediatria e também a Academia Americana de Pediatria recomendam que a alimentação do bebê seja feita pelo menos dos seis meses de vida até os 2 anos de idade da criança. Porém, dependendo do estilo de vida da família, iniciar esse processo pode ser um desafio para mãe e filho, pois envolve várias questões que geram insegurança, como, por exemplo, se o filho ficará bem nutrido, como será a reação da criança ao romper esse vínculo afetivo, entre outros pontos.

Por isso, aprender sobre como funciona o desmame é muito importante; começar a introduzir outros alimentos que complementam a refeição durante o processo de desmame pode ser o primeiro passo para a mãe e o filho, e deve ser feito de forma gradual, para que não tenha tanto impacto no corpo de ambos. Como, por exemplo, causar uma mudança no sistema imunológico e digestivo da criança, visto que ele já está habituado com o leite materno.

No período em que a mãe se sentir segura para começar o desmame do leite materno, introduzir alimentos sólidos e nutritivos para a criança é fundamental para suprir as vitaminas necessárias que serão ingeridas durante o dia. De forma gradual, dando um passo de cada vez, respeitando o tempo e as necessidades do bebê, diminua a quantidade de mamadas por dia, como uma de manhã, ao acordar, e de noite, antes de dormir.

Caso prefira utilizar uma mamadeira para substituir o peito, no início, pode ser uma ótima alternativa, até que o bebê não sinta mais a necessidade de se alimentar dessa forma e até começar a introduzir alimentos mastigáveis.

De qualquer forma, é importante que todo esse processo de desmame seja feito de forma natural e respeitosa para ambos, tanto para a mãe quanto para o bebê, para que assim não sintam tanto o impacto do corpo, com as mudanças hormonais e digestivas, quanto do vínculo afetivo.

Laura Fassina

Colaboradora do Folha Geral - cada publicação é de responsabilidade da autora

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