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(Foto: Wikimedia Commons)
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O esporte é integral da sociedade. Afirmar isso é quase chover no molhado, já que acompanhamos no dia-a-dia todo impacto que as mais diversas modalidades esportivas podem ter no seu público. 

Para além do engajamento do espectador, esportes transformam a sociedade em si, proporcionando uma chance para aqueles que buscam deixar sua marca no mundo através dele.

Enquanto inegável o efeito positivo dos esportes nas mais variadas camadas sociais, o efeito disto é o de eternizar certos desportistas. Agentes transformadores, que levaram milhões para os estádios, fizeram muitos perderem a voz com gritos de emoção e acompanharem a jornada esportiva da ponta dos seus sofás.

Legados foram construídos, impérios erguidos. Um atleta detém o poder transformador de um super-herói. E foram inúmeros os heróis ao longo dos anos. Eles elevaram o nome de sua nação e foram símbolos de garra e perseverança. Mesmo após a perda de um herói, ele não cai em declínio.

Sua memória é inspiradora, suas qualidades permanecem vivas enquanto houver alguém com seus feitos na memória. A maior prova desse nível de inspiração é a resistência de seus nomes mesmo após nos deixarem, caminhando para algum lugar além da vida onde apenas os grandes permanecem.

Vamos relembrar 15 figuras eternizadas no mundo dos esportes

Ayrton Senna

(Foto: Wikimedia Commons)
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O ídolo da Fórmula-1 faleceu muito cedo. O mundo perdeu seu melhor piloto apenas aos 34 anos de idade, durante o Prêmio San Marino, no ano de 1994. Ele foi campeão nessa categoria três vezes, nos anos de 1988, 1990 e 1991. O princípio da sua carreira foi lá no kart, vencendo, depois, as Fórmulas Ford. 

Ele participou de nada menos que 161 grandes prêmios na Fórmula 1, conseguindo 41 vitórias, cerca de 80 pódios e 19 das voltas mais rápidas em determinadas pistas até então. 

Mas Senna também amava aeromodelos, jet skis, e helicópteros. O homem que elevou o Brasil na categoria mais veloz desportiva, também possuía um grande coração. Até o presente momento, Senna é referência para diversos brasileiros que sonham em abraçar o mundo lá fora. 

Pequena curiosidade: Senna era envolvido em programas que visavam proteger e dar assistência para crianças. No entanto, ele sempre o fez no sigilo! Caso alguém da imprensa descobrisse, ele iria negar. Nem mesmo a família do piloto tinha noção dos seus feitos filantrópicos. 

Os rituais de despedida de Ayrton Senna foram enormes. Velório que durou alguns dias e uma infinidade de Coroas de Flores, fotos, flores, homenagens diversas ao redor do mundo. Certamente, o ídolo que chocou o mundo com sua passagem.

Kobe Bryant

(Foto: Wikimedia Commons)
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Lenda do basquete, um acidente de helicóptero acabou levando o astro estadunidense. Ele foi um dos maiores, mais refinados e consagrados jogadores de basquete na história mundial. Na época de seu falecimento, contudo, estava aposentado desde 2016. 

Ávido torcedor dos Lakers, ele foi parte integral do time por toda sua carreira. Com isso, conquistou cinco títulos NBA, nos seguintes anos? 200, 2001, 2002, 2009 e 2010. 

Ele também foi Medalha de Ouro nas Olimpíadas em 2008 e 2012. Um atleta capaz de inspirar milhares de jovens nos Estados Unidos, que gostariam de um dia seguir a carreira do seu herói.

Pai, marido, Laker, Autor, Campeão e Mentor. O Hall da Fama era um lugar muito pequeno para a grandeza de Bryant.

Maradona 

(Foto: Wikimedia Commons)
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Apesar de na memória coletiva Maradona representar rivalidade com Pelé, ele foi um dos maiores jogadores de futebol em todos os tempos. Infelizmente, faleceu aos 60 anos deixando todo um legado consigo. Além de uma verdadeira legião de fãs. Para ter uma ideia, o velório do atleta foi acompanhado de perto por uma multidão na Casa Rosada Argentina. 

Sua importância era tamanha que diversos atletas ao redor do mundo prestaram suas condolências, sendo ele o maior jogador da história da Argentina. Ele foi conhecido como “El Pibe”, e eterno camisa 10. 

Em seus títulos, temos uma Copa do Mundo (1986), Copa do Rei (Barcelona, 1983), dois Campeonatos Italianos e uma UEFA. Além disso, ainda foi Bola de Ouro e Onze D’or. Dentre outros.

Éder Jofre

(Foto: Arquivo Nacional)
Foto Arquivo Nacional

Esse é um nome para aqueles apaixonados por boxe. Ele é considerado um dos maiores lutadores da categoria na história mundial. O ex-pugilista deixou a família, mas também, milhares de fãs. 

Como títulos, ele conseguiu a categoria peso-galo de 1960 até o ano de 1965 consecutivamente. Em 1973 Éder ainda levou a categoria peso-pena, acima da qual ele teve destaque durante a sua carreira como atleta. 

Éder tinha um apelido muito curioso, chamado de “Galo de Ouro”, e quem o concedeu esse apelido foi ninguém menos que o famoso dramaturgo brasileiro Benedito Ruy Barbosa. Aliás, outro detalhe importante: o tri campeão dos pesos pena (e galo) foi o primeiro brasileiro na história a conseguir conquistar esse cinturão. 

Éder Jofre defendeu o São Paulo durante toda sua carreira. 

Sócrates 

Foi um futebolista de renome no país. Carregava o Brasil até mesmo em seu nome: “Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira”. Ele nasceu no estado de Belém, e além de ser futebolista, ainda foi treinador e médico. 

Durante sua carreira no futebol, atuou no meio-campo e foi considerado um dos maiores nomes do futebol nacional durante a década de 1980. Aliás, ele permanece como um dos grandes ídolos do Corinthians!

Sócrates jogou pela Seleção Brasileira entre os anos de 1979 até 1986, além de ter sido capitão da camisa amarela durante a Copa do Mundo da Fifa em 1982. 

O profissional ainda se aventurou na televisão, literatura, cinema, música e teatro. Um pacote completo e repleto de talentos! 

Dener

Ainda no aspecto futebolístico, pois o Brasil nos proporciona tantos talentos inesquecíveis, não podemos deixar de falar sobre Dener Augusto de Sousa. Ele foi um meio-campista hábil, ágil, extremamente habilidoso. Para nosso infortúnio, Dener nos deixou cedo demais. 23 anos de idade apenas quando teve sua carreira interrompida.

Dener é considerado, por muitos, o último craque no histórico da Portuguesa. 

Sobre sua vida pessoal, ele foi criado na periferia e usou do esporte para chegar longe na vida. Ele cresceu na Vila Ede, na Zona Norte de São Paulo. Dener cresceu como torcedor do São Paulo, aliás. Sua rotina era árdua: estudos pela manhã, futebol de salão por cachê na Vila Mariana e trabalho pela noite. 

Curiosidade: Dener foi eternizado como “Dener – o Deus do Drible”. 

Muhammad Ali

(Foto: Wikimedia Commons)
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Ele nasceu Cassius Marcellus Clay Jr, mas no tempo de seu falecimento, todos o conheciam por Muhammad Ali-Haj. Foi um pugilista estadunidense que é considerado apenas como o “Desportista do Século” de acordo com a Sports Illustrated em 1999. 

Muhammad Ali nasceu em 1942, em Kentucky, nos Estados Unidos. Era o mais velho dentre dois irmãos. Para se ter ideia da capacidade dele, vejamos: foram 61 lutas contra 56 vitórias e 37 nocautes. Apenas 05 derrotas. 

Muhammad Ali acabou se convertendo ao islamismo e lutou ativamente contra o racismo. Ele foi um dos precursores na linha que envolve esporte e política. 

Nilton Santos

(Foto: Arquivo Nacional)
Foto Arquivo Nacional

Um grande ídolo na história do Botafogo! Nilton Santos viveu uma longa vida, falecendo aos 88 anos por infecção pulmonar. 

Ele era conhecido como “Enciclopédia do Futebol” e foi ex-lateral esquerdo bicampeão com a nossa Seleção Brasileira. Ele esteve presente nas vitoriosas Copas do Mundo em 1958 e 1962.

Telê Santana

Telê Santana faleceu aos 74 anos, no entanto, segue sendo considerado um dos maiores nomes no futebol nacional. Ele teve grande destaque no Fluminense, e por esse time disputou mais de 500 partidas. Foi por esse time também que ele acabou iniciando sua carreira como técnico futebolístico. 

Telê também comandou o Atlético Mineiro, conquistando o Campeonato Brasileiro. Ele foi nomeado técnico da Seleção Brasileira em 1980, comandando o lendário time da Copa de 1982. No entanto, acabaram sendo eliminados pela Itália. 

Ele conseguiu o bicampeonato da Libertadores e do Mundial, tornando-se o maior técnico da história inteira do Tricolor.

Garrincha 

(Foto: Wikimedia Commons)
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Nascido como Manoel Francisco dos Santos, Garrincha é um nome daqueles que se enraizaram na memória do brasileiro. Sua fama o levou para ser conhecido como o melhor driblador da história do futebol, e o mais celebrado ponta-direita no esporte. Ele conquistou status de lenda, sendo extremamente popular. Existem alguns que ousam falar que Garrincha supera até mesmo o Pelé!

Conhecido como “O Anjo de Pernas Tortas”, ele foi um dos principais elementos na conquista da Copa do Mundo da FIFA em 1958, e depois, em 1962. 

Esse apelido, aliás, parece ter vindo de uma das suas irmãs. De origem humilde, ele tinha quinze irmãos e era natural do Rio de Janeiro. 

Alguns dados: em clubes, jogou 614 vezes, marcou 245 gols pelo time do Botafogo e sua carreira foi de 1953 até 1972.

Chapecoense

(Foto: Wikimedia Commons)
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Clube de Futebol Brasileiro de Santa Catarina, foi fundado em 10 de maio de 1973 com a meta de restaurar o futebol na cidade. Na década de 1970, eles possuíam apenas alguns times amadores e não havia expressividade no desporto. 

Ele conseguiu se destacar na Copa Sul-Americana de 2016, conquistando também 07 títulos estaduais. A Chapecoense conseguiu o recorde de participação de um clube catarinense durante a Copa Sul-Americana. Sua ascensão épica da Série D até a Série do Campeonato Nacional no período de seis anos também é digna de nota.

Infelizmente, durante a trajetória que iria para a primeira partida da final na Copa Sul-Americana de 2016 acabou retirando do time as chances de continuar essa ascensão brilhante. O acidente da aeronave que levava consigo 77 pessoas a bordo. Neste ano, a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) determinou o cancelamento da Copa Sul-Americana de 2016.

O presidente Michel Temer chegou a decretar luto nacional em honra aos jogadores.

Ana Paula Scheffer (ginástica rítmica)

(Foto: Reprodução/Gazetadetoledo)
Foto ReproduçãoGazetadetoledo

Ana Paula marcou a ginástica rítmica. Ela era de Toledo, no Paraná, e representou nosso país diversas vezes. Como no Pan-Americano de 2005 e 2007, nos Jogos Sul Americanos de 2006 e 2010 e conquistando seis medalhas. Sendo uma delas de ouro!

Andy Irons (surfe)

(Foto: Kelly Cestari/ASP/CI via Getty Images)
Foto Kelly CestariASPCI via Getty Images

O tricampeão mundial da categoria era um havaiano que estava em alta. Ele conquistou três títulos sequenciados, um após o outro. Marcando os anos de 2002, 2003 e 2004 com suas vitórias. 

Ele ainda conseguiu ter excelentes campanhas nos anos seguintes, ficando em segundo lugar nos anos de 2005 e 2006. Inspirando inúmeras pessoas cujo estilo combina mais com o surfe. 

Uma verdadeira lenda do surfe, que acabou nos deixando cedo demais, aos 32 anos. 

Fernandão

(Foto: Wikimedia Commons)
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O “Eterno Capitão Colorado” já jogou em diversos clubes porém ficou reconhecido por sua atuação como ídolo do Internacional. Ele era um goiano com carreira respeitável e diversos fãs ao redor do país. Aos 37 anos, porém, Fernandão faleceu em um acidente de helicóptero. 

Tim Richmond

(Foto: Wikimedia Commons)
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Participante da categoria NASCAR, o estadunidense de Ohio obteve muito êxito em sua carreira na stock cars e NASCAR Cup Series. Ele obteve 13 vitórias, 42 presenças no pódio e pilotou para marcas top tier da General Motors, como a Buick, Pontiac e Chevrolet. 

Ele encontrava-se destoando no cenário que, na época, era a maior categoria do automobilismo. Ao contrário dos demais na lista, Richmond fez a diferença por ser um intruso no espaço da NASCAR. Diferente do estilo estereotipado de corredores que existia em sua época. 

No ano de 1986 ele teve seu melhor ano, com sete vitórias, batendo qualquer outro concorrente da época. 

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