Arrumar a vida financeira é um sonho para muitos brasileiros: começar o ano sem dívidas e com a cabeça tranquila é uma utopia para mais pessoas do que você imagina. De acordo com os dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o percentual de famílias inadimplentes atingiu o recorde de 30% em setembro, e, ainda, aproximadamente, 80% da amostra está endividada.
A partir da análise de dados preocupantes como esses, é possível descobrir não só o problema de dívidas no Brasil, mas também outras consequências negativas que ele ocasiona nos brasileiros, como estresse, ansiedade e depressão. Isso porque, devido ao menor poder de compra e às dificuldades para pagar as contas, muitos indivíduos ficam preocupados com diversas responsabilidades, como colocar comida na mesa, por exemplo. Além disso, sentimentos de impotência e invalidez são frequentes nessas situações.
Como alternativa para resolver esse impasse que atormenta a vida de tantos brasileiros, surge a opção do empréstimo. Mas muitas pessoas se perguntam se é viável ou se, na verdade, é “trocar seis por meia dúzia”, uma vez que, se não for feito com confiança e atenção, pode trazer mais dores de cabeça. Por isso, separamos algumas informações para, se for do seu desejo pegar um empréstimo, fazê-lo com segurança.
O primeiro passo é analisar os valores das dívidas e do possível empréstimo, prazos e taxas de juros – para entender a viabilidade do empréstimo com o objetivo de quitar as pendências.
Até para quem está com o nome negativado, pegar um empréstimo pode ser vantajoso: a dica dos especialistas é juntar todas as dívidas e tentar quitá-las todas de uma vez, ficando só com o novo empréstimo a partir de uma negociação com o banco. Além disso, existem algumas opções com os juros ainda menores, como empréstimos pessoais e créditos consignados.
Com controle das finanças, pegar um empréstimo é uma alternativa positiva para quem deseja limpar o nome. Mas tenha cuidado: uma vez que conseguir se organizar financeiramente, aproveite para sair dessa situação de forma definitiva e não se endividar de novo. Dê prioridade a comprar o que realmente for indispensável e planeje seus gastos mais atentamente, para não correr o risco de passar apertos.