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Para além do investimento: criptomoedas como meio de pagamento

Litecoin se torna uma alternativa para investir de forma mais rápida e econômica

(Imagem ilustrativa/Pexels)

As criptomoedas são um dinheiro digital que caiu no gosto dos investidores pela valorização no mercado e pela transparência no sistema tecnológico de criptografia de informações blockchain. 

Visto que são moedas descentralizadas, ou seja, não há órgão, governo ou empresa que faça uma intermediação e exerça controle, o sistema tecnológico se faz necessário para garantir a veracidade. 

De acordo com especialistas no assunto, a blockchain funciona como um portal de transparência, onde são armazenados, em blocos interligados, os registros de pagamentos, as transferências e os dados de investidores.

Antes de pertencer ao sistema, as informações são contabilizadas e verificadas. Não é possível tirar ou alterar dados, já que uma mínima mudança faria com que os elementos não fossem consolidados. Assim, elimina-se a necessidade de um intermediador como fonte total de segurança, evitando qualquer tipo de manipulação monetária.

Além disso, o encadeamento de dados nos blocos e a movimentação da rede resultam em um processo de produção de unidades de bitcoins, a chamada mineração.

A litecoin surgiu da bitcoin, como uma espécie de ramificação, e foi criada pelo engenheiro de software Charlie Lee, com o objetivo de realizar pagamentos e transferências de forma mais barata e rápida.

Enquanto a litecoin facilita as transações diárias, por apresentar taxas menores – um pouco acima de um centavo de dólar – e requerer menos tempo – cerca de 8 minutos de diferença da outra – para aprovação desses blocos de informação, a bitcoin se sobressai quando o objetivo é fazer reservas econômicas, já que sua taxa varia em torno de US$ 3. Além disso, conta com 84 milhões de unidades de moeda, enquanto a bitcoin se limita a 21 milhões de unidades.

Para quem ainda duvida do potencial dessa moeda, muitos países regularizaram as criptomoedas como forma de pagamento, como é o caso de Suíça e Holanda, por exemplo. 

Entende-se então que as criptomoedas vêm crescendo no mercado financeiro, tanto para quem quer fazer transações financeiras seguras, como para quem quer investir. O investidor se beneficia com isso, pois os investimentos influenciam e aquecem o mercado financeiro, formando um ciclo monetário crescente.

Alice Bachiega

Colaboradora do Folha Geral - cada publicação é de responsabilidade da autora

(Imagem ilustrativa/Freepik)

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