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Indústria têxtil é a segunda maior empregadora do país

Além do número elevado de empresas especializadas no segmento têxtil, o Brasil também é referência mundial em design de vários segmentos de moda

(Imagem ilustrativa/Freepik)

O Brasil é considerado o maior representante da indústria têxtil no ocidente. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) há, no país, cerca de 25,2 mil empresas formais voltadas ao segmento. Entre os principais fatores que destacam o Brasil à frente da produção de tecido estão as vastas produções de algodão e fibras, além do investimento no setor com desfiles de moda, tecelagens, e demais tipos de confecção.

Presente no dia a dia de muitos brasileiros, o setor têxtil é amplamente responsável pelo processo de modificação: de fibras em fios, dos fios em tecido e dos tecidos em moda, consumo e história. Também chamada de indústria da transformação, o setor têxtil compreende todas as atividades que envolvem transformação física, química e biológica de materiais, substâncias e componentes para obter produtos novos.

Todas essas características revelam que a indústria têxtil é uma das mais complexas atividades do país, pois seu processo é muito diversificado. Há muitas empresas que, inclusive, possuem todas as etapas do processo de produção como fiação, tecelagem e beneficiamento; já outras atuam somente em um deles.

Além do número elevado de empresas especializadas no segmento têxtil, o Brasil também é referência mundial em design de vários segmentos de moda: mais do que a criação de peças de roupas, mas também calçados, acessórios e joias. 

Nesse cenário, atrás apenas de Alimentos e Bebidas, a indústria têxtil brasileira é a segunda maior empregadora do país. No total, são 121.390 empregos, sendo a segunda indústria que mais absorve mão-de-obra. Após uma queda significativa em 2020, a empregabilidade do setor voltou a crescer em 2021. A expectativa é de que o ano feche em 25 mil novos postos de trabalho, cerca de 65% do volume reduzido no último ano. 

Faturamento do setor têxtil

Em 2020, durante o período mais intenso da pandemia de Covid-19, o setor encerrou o ano com uma estimativa de produção de 1,87 milhão de toneladas de produtos manufaturados para 2021. Espera-se, agora, que esse número suba para 2,09 milhões de toneladas e 5,81 bilhões de peças. Os valores são similares aos apresentados em 2019, quando o país produziu 2,05 milhões de toneladas e 5,94 bilhões de peças. 

Já no faturamento anual para 2021 é estimado em R$55,3 milhões em manufaturados têxteis e R$ 152,1 bilhões em produtos de vestuário, o que representará, respectivamente, altas de 10,5% e 24% em relação aos valores registrados em 2020. 

Carolina Glogovchan

Colaboradora do Folha Geral - cada publicação é de responsabilidade da autora

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