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A situação apertou? Como sair das dívidas com empréstimo?

Conheça as principais modalidades de empréstimo para limpar seu nome e colocar a vida financeira em ordem

Ilustração (Foto: Divulgação)

No Brasil, os impostos, a má divisão de renda e os empregos informais são – em muitos casos – os principais motivos que desaguam na dificuldade financeira generalizada, bem como no aumento da inadimplência. Além disso, os imprevistos e a falta de planejamento orçamentário também favorecem o endividamento no país.

De acordo com um levantamento realizado pelo Serasa Experian, um total de 63,2 milhões de brasileiros estavam com o CPF negativado em 2019. Esse número representa 40,4% da população adulta do país, e entre as dívidas 28,6% são referentes a cartões de crédito.

Diante desses dados, como é possível colocar a vida financeira em ordem novamente? Um dos caminhos mais indicados é fazer um empréstimo. No entanto, alguns pontos precisam ser analisados diante dessa possibilidade:

Qual é o valor exato da dívida? Saber exatamente o valor que deve é o primeiro passo para saber se o empréstimo é realmente a solução que você precisa. Além de entender com clareza esse total, questione à entidade responsável se há desconto para o pagamento da dívida à vista. Se existir esse desconto, pagar tudo de uma vez (por meio do empréstimo) é uma ótima solução. Mas, se a melhor proposta for o pagamento parcelado, entenda como as parcelas cabem no seu bolso e renegocie.

Quais são os juros do empréstimo? Fazer a simulação do empréstimo é muito importante para saber se a modalidade realmente vai ajudar na organização financeira. O empréstimo consignado, por exemplo, é a modalidade que tem as menores taxas de juros do mercado financeiro. Disponíveis para aposentados, pensionistas do INSS e servidores públicos, esta opção favorece quem precisa ajustar as finanças. Nesse caso, as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento/benefício.

Foque na resolução do problema. Muito embora o dinheiro do empréstimo possa ser usado para qualquer fim,evite fazer empréstimo para adquirir novos bens. O mais indicado é que você pegue emprestado somente o valor para solucionar questões financeiras, e não para fazer novas dívidas. Essa disciplina pode salvar suas finanças. Além disso, calcule o quanto você poderá pagar em cada parcela, sem comprometer outras prioridades do orçamento. No empréstimo pessoal, não existe a margem consignável que o empréstimo consignado possui (nesse caso, o valor da parcela pode chegar ao limite de 35% do salário/benefício). Portanto, atente-se ao escolher a quantidade de parcelas e o valor de cada uma.

Vale lembrar que, atualmente, também há opção de empréstimo para negativado, em que mesmo quem possui n/restrição no CPF tem a oportunidade de colocar a vida financeira em ordem. Contudo, como nesta modalidade a entidade financeira que emprestará o dinheiro não tem garantia de recebimento, os juros são mais altos. Cabe, portanto, a análise e o cálculo correto para garantir que o acordo seja cumprido por completo.

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