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Mercado de cuidados com a pele começa a crescer no Brasil

O país é o 4º maior consumidor mundial de artigos de higiene pessoal e beleza, ficando atrás apenas dos EUA, China e Japão

O brasileiro é um povo que, no geral, gosta de se arrumar e sentir-se bem. Tanto é que o país é o 4º maior consumidor mundial de artigos de higiene pessoal e beleza, ficando atrás apenas dos EUA, China e Japão. Em algumas categorias, o Brasil aparece ainda mais próximo do topo do ranking, como fragrâncias (2°) e produtos para os cabelos (3°). O mesmo não acontece quando falamos de cuidados com a pele, segmento em que o mercado brasileiro aparece na 8ª posição no último levantamento realizado pela Euromonitor.

Culturalmente, o brasileiro atribui mais valor estético aos cabelos do que à pele. Muito provavelmente isso se dá devido a diferença no tratamento, já que o efeito no cuidado com os cabelos é imediato. A pele, por outro lado, leva mais tempo para apresentar resultados, e exige uma rotina de cuidados. Como os melhores produtos de skincare são mais caros, muitas pessoas desistem do tratamento antes de ver melhora.  

Porém, uma mudança de hábito nas novas gerações já pode ser notada. Mais informados, os jovens se preocupam com o estado da pele e aderem a produtos da categoria com mais facilidade, entendendo que o cuidado precisa ser diário e que o quanto antes começarem a tratar da pele, maiores serão os benefícios.

Além disso, o uso de maquiagem que antes era tão reverenciado pelo mercado começou a mudar. Os tons fortes e texturas pesadas, estão aos poucos dando espaço a técnicas mais leves e resultados mais naturais. Por isso, muitas marcas de cosméticos que antes direcionavam seu foco apenas no segmento de make resolveram investir na criação de linhas especiais de skincare, visando um público que quer mostrar uma pele saudável.

Tanto é que, no Instagram, a hashtag #selfcare (“autocuidado”) foi registrada em mais de 10 milhões publicações na rede social. Não é para menos, afinal, muitas das marcas brasileiras de produtos de cuidados com a pele investem na divulgação por meio de influenciadoras digitais. Com isso, além de ampliar o rendimento com produtos para a pele, as marcas estão alavancando suas vendas online. Abaixo, separamos alguns produtos que fazem sucesso no universo skincare:

Rosto limpo com o apoio da tecnologia

Lavar o rosto para tirar a maquiagem é o procedimento mais básico de cuidados com a pele. Mesmo assim, a indústria conseguiu deixar esta rotina mais tecnológica. Nove a cada dez influenciadores digitais mostram para seus seguidores que utilizam aparelhos específicos para limpeza profunda. Os aparelhos prometem ser potentes e removem resíduos que são praticamente imperceptíveis a olho nu. Acompanhados por sabonete líquidos, o aparelho revitaliza a pele e fecha os poros.

Mas, o cuidado tradicional de lavar o rosto duas vezes ao dia e dormir sem maquiagem já é o suficiente para uma pele mais saudável.

Hidrate a pele diariamente:

Além de repor a umidade e os nutrientes, a hidratação também ajuda a regular o seu tipo de pele. A derme oleosa produz ainda mais oleosidade quando está desidratada, já que tenta dar conta da falta de água. Na pele seca, é a hidratação constante que vai devolver o viço e ajudar a água a penetrar na pele. Para esse passo, vale saber que existem vários produtos.  Pesquise cremes para o rosto que vão atender as suas necessidades. Hoje estes produtos não se diferenciam apenas pela fragrância, mas pelo resultado. É importante descobrir o seu tipo de pele, para fazer a escolha certa.

Máscaras faciais: Populares entre as asiáticas, as máscaras ganharam as mulheres brasileiras que têm investido muito neste produto. Um dos motivos deste amor pode ser o resultado imediato. Numa só aplicação, você consegue unir vários benefícios e funcionalidades. É possível limpar, hidratar e em alguns casos até esfoliar a pele, com um só produto. Além disso, o mercado está cheio de opções das mais caras até as mais baratas.

Nax R.

Colaboradora do Folha Geral. O conteúdo é de inteira responsabilidade da autora e não expressa a opinião do Folha Geral

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