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Desemprego aumenta e “bicos” viram alternativa

Diante da crise, profissionais dos mais diversos setores passaram a buscar alternativas para conseguir remuneração extra

Ilustração. Foto: Pexels

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 12,7% no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou 1,1 ponto percentual acima da registrada no 4º trimestre de 2018, quando o desemprego estava em 11,6% da força de trabalho.

Os números – nada animadores – fizeram com que muitas pessoas desistissem de buscar empregos. No segundo trimestre de 2018, o contingente de brasileiros que desistiu de procurar trabalho bateu recorde. Segundo o IBGE, a taxa de desalento chegou a 4,4% no período, a maior da série histórica iniciada em 2012. Ao todo, 4,8 milhões de pessoas gostariam de trabalhar, mas deixaram de procurar emprego.

Entretanto, muitos desses desempregados buscam outras formas de conquistar uma renda. Prova disso é que o número de empregos sem carteira assinada aumentou  em 320 mil, assim como o trabalho autônomo (719 mil).

Neste grupo, estão não só os trabalhadores sem registro e os domésticos sem carteira assinada, mas também os empreendedores por necessidade. São aqueles que, sem emprego, passaram a se virar em “bicos”, prestando serviços ou vendendo mercadorias nas ruas ou pela internet.

Diante da crise, profissionais dos mais diversos setores passaram a buscar alternativas para conseguir remuneração extra, e os aplicativos Uber e Cabify têm atraído muita gente para o transporte de pessoas. A facilidade no cadastro possibilita que em poucos dias o engenheiro se torne motorista parceiro do aplicativo, razão pela qual as empresas vêm expandindo seus serviços. No entanto, essas atividades não suprem o número de pessoas que está passando por dificuldade e o número de desempregados.

Para reverter este cenário, alguns prestadores de serviço estão expandindo o atendimento e abrindo suas empresas. De acordo com uma pesquisa da Serasa Experian de Nascimento de Empresas, o ramo de alimentação é o mais procurado pelas pessoas que resolvem abrir seu primeiro negócio.

O segmento respondeu por 8,1% do total de empresas abertas na primeira metade do ano, seguido por serviços de beleza (7,6%); reparos, manutenção de prédios e instalações elétricas (7%); e comércio de roupas (6,4%). Do total de novas empresas abertas no semestre passado, 81,8%, ou 1,03 milhão, eram de Microempreendedores Individuais (MEI), empresas, na maior parte, com um funcionário e faturamento máximo de até R$ 81 mil por ano. É a maior participação dos MEIs desde 2010, quando o indicador da Serasa começou a ser elaborado.

No estado de São Paulo, o número de profissionais que se formalizaram como microempreendedores no setor de reparos domésticos também é expressivo. A categoria cresceu 22% nos últimos dois anos. Na capital, esse crescimento foi de 13,1%. Em números absolutos, são cerca de 185 mil MEIs paulistas em atividades de reparos domésticos, categoria associada aos maridos de aluguel – 39 mil apenas na capital.

Marido de aluguel é opção para desempregados

Para quem não conhece a expressão, o marido de aluguel é aquele profissional “faz tudo”, que executa pequenas reformas, serviços elétricos e hidráulicos, pintura, aplicação de gesso, instalação e manutenção de eletrodomésticos, entre outras diversas atividades.

Esse tipo de oferta se tornou mais popular nas grandes cidades, onde há um número maior de pessoas que moram sozinhas e não sabem – ou não têm tempo de – executar esses pequenos serviços (Fonte: https://www.magodasferramentas.com.br/).

Este mercado de prestação de serviços costuma ser escolhido por muita gente que decide dar o primeiro passo no empreendedorismo por exigir, na maioria das vezes, um baixo custo de investimento e menos tempo de preparação para iniciar a empresa. Mas quem decide apostar nesse segmento tão concorrido também precisa ter em mente a importância da qualificação para se destacar.

Muitas vezes por não ter conhecimentos específicos para criar uma empresa do zero, alguns profissionais optam pelas franquias. As franquias, em geral, são responsáveis por 2,3% do PIB do Brasil, o que gera mais de 800 mil empregos, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising. Além do lucro, uma vantagem da franquia de Marido de Aluguel é o pequeno investimento que ela exige.

Apesar de pequeno, o maior investimento que precisa para que um bom serviço seja oferecido é a aquisição de boas ferramentas. Os equipamentos adequados proporcionam a realização de um trabalho com maior qualidade e em menos tempo, otimizando o tempo da empresa e do profissional.

Sendo assim, é importante que o profissional tenha as ferramentas certas para executar os principais serviços sem problemas e não haver imprevistos. Por outro lado, se o profissional já dispor das ferramentas, pode-se considerar que esse é sim, um negócio de investimento mínimo. Algumas ferramentas essenciais incluem chave de fendas, chave philips, furadeira, uma escada confiável, alicates, entre outros. Uma boa empresa de Marido de Aluguel está sempre preocupada com a organização do ambiente e das ferramentas.

Nax R.

Colaboradora do Folha Geral. O conteúdo é de inteira responsabilidade da autora e não expressa a opinião do Folha Geral

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