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Chefe da felicidade: nova tendência que transforma a relação empregador e empregado

Felicidade no ambiente de trabalho é segredo do sucesso para empresas e objetivo de vida para colaboradores

(Imagem ilustrativa/Freepik Premium)

Diversos estudos pelo mundo apontam a importância de as empresas oferecerem melhores condições de trabalho, para que seus colaboradores se sintam mais felizes e motivados. 

São 44 horas semanais fora de casa, convivendo com outras pessoas, passando por estresse, pressão e, muitas vezes, falta de reconhecimento. Tudo isso pode levar o profissional a se sentir infeliz.

De acordo com a Universidade da Califórnia, pessoas felizes em seu trabalho têm 31% a mais de produtividade, capacidade de vender 37% a mais e são três vezes mais criativas.

O chefe da felicidade é o gestor que enxerga cada um de seus colaboradores como único, procurando entender as necessidades de todos e dar suporte para tornar o ambiente de trabalho mais agradável. E isso reflete diretamente no desempenho da empresa.

Recrutadores já perceberam a mudança nas exigências dos candidatos. Questionamentos sobre benefícios, programas de incentivo aos estudos, ambiente harmonioso, plano de carreira, política de home office, respeito às individualidades e propósito da empresa passam a acontecer com mais frequência.

(Imagem ilustrativa/Freepik Premium)
(Imagem ilustrativa/Freepik Premium)

Employer branding: o que é?

Existe um termo próprio que define as ações tomadas pelo chefe da felicidade, o employer branding, “marca empregadora” em português. É papel dos recursos humanos, juntamente com seus líderes, criar ações e fazer com que elas se tornem parte da cultura da empresa de forma sólida. 

O objetivo é construir uma reputação positiva para reter e atrair novos talentos, tornando a marca mais competitiva no mercado e transformando sua imagem. Para isso, é preciso saber quem são as pessoas que fazem a empresa, o que desejam para o futuro, como se sentem e, a partir disso, desenvolver as estratégias.

Quando não há preocupações com o lado humano, a empresa só tem a perder, e isso é perceptível na apuração das taxas de turnover e presenteísmo. Elas mostram o que existe de fato: falta de vontade de estar ali e, por isso, falta de foco, insatisfação com cargo e salário, sobrecarga, etc., fazendo com que a pessoa esteja apenas de corpo presente, sem executar suas funções e até mesmo levando-a ao pedido de demissão.

Como colocar em prática?

Lugares tóxicos adoecem o trabalhador. No entanto, problemas de caráter emocional podem ser minimizados quando há escuta, compreensão e oferta de benefícios.

Políticas flexíveis com horários, atrasos e possibilidade de home office tocam em pontos ligados diretamente ao conforto do trabalhador. Para isso, é importante compreender que imprevistos acontecem na vida pessoal e que, em determinados contextos, fica inviável a presença do colaborador em um dia de trabalho.

Ele precisa se sentir parte do presente e do futuro da empresa. Planos de carreira, por exemplo, são cruciais para reter e dar confiança ao empregado. Assim, se cria a sensação de pertencimento e maior engajamento entre todos.

Como evoluir se não há metas estipuladas? Junto a elas devem vir o suporte, feedback e reconhecimento do bom trabalho desenvolvido. Isso gera motivação para seguir e torna os funcionários promotores da marca dentro e fora da empresa.

Além dos benefícios usuais como vale-transporte, refeição e plano de saúde, os profissionais buscam empresas que se preocupam verdadeiramente com a qualidade de vida e pensam além – benefícios como vale-cultura, auxílio-creche, parcerias com academias e estabelecimentos que ofereçam atividades físicas e cuidado com a saúde no geral.

Respeito às diferenças e programas de inclusão que incentivem a diversidade mostram que a empresa está por dentro das mudanças sociais. Mais do que falar, mostrar um ambiente diverso é uma ótima forma de desejar boas-vindas ao novo colaborador.

*Conteúdo colaborativo

Conteúdo de colaborador*

Este canal é escrito por colaboradores diversos da Folha Geral. Cada conteúdo é de responsabilidade do autor.

(Imagem: Folha Geral/Divulgação)

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(Imagem ilustrativa/Freepik Premium)

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