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Previdência privada: Saiba como são cobradas as taxas

Entender como funciona pode ser fundamental para ter bons investimentos no futuro

Recentemente, o Brasil teve algumas reformas no modelo de aposentadoria. Com isso, muitas pessoas começaram a traçar um plano e investir em uma previdência privada. Muitos pensam na flexibilidade e nos bons resultados que isso pode gerar, mas é importante ficar atento às taxas que podem ser cobradas e gerar perdas no rendimento.

Antes de detalhar cada uma, é preciso explicar que existem duas modalidades de planos de previdência: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O primeiro consegue reduzir em até 12% da renda tributável ao ano da base de cálculo do Imposto de Renda. Já o VGBL é o mais indicado para as pessoas que são isentas ou fazem declaração simplificada do IR.

Os dois planos são responsáveis por cobrar, de forma anual, uma taxa de administração sobre o valor total do patrimônio aplicado. Normalmente fica entre 1,5% e 2%. Também há a taxa de carregamento. Esse percentual costuma ser estabelecido entre 3 a 5% do valor depositado mensalmente.

Como são cobradas as taxas?

A verdade é que elas podem ser cobradas em diferentes momentos, como no caso da taxa de carregamento. Assim que o investidor faz uma aplicação, esse imposto é debitado sobre o valor investido. Ela também pode ser cobrada na entrada do plano, mesmo que nenhum investimento tenha sido realizado. 

Alguns planos já possuem o percentual que será cobrado. Os bancos, neste caso, definem a cobrança com base na quantia que será aplicada. Se o investidor deixar o plano, outra taxa de carregamento pode ser cobrada.

Na hora de resgatar os recursos, seja o valor total ou parcelas, uma nova tributação é paga. É a taxa de saída. Ao contratar o plano, existem duas alternativas disponíveis: a primeira é a tabela progressiva que são alíquotas definidas com base na renda total. Isso inclui outras fontes de aposentadoria ou ganhos que estão relacionados ao aluguel de imóveis.

Já a tabela regressiva tem o objetivo de estimular a manutenção das aplicações a longo prazo. Nessa opção os impostos vão diminuir de acordo com o tempo que a aplicação for mantida.

Observe na hora de pagar as taxas

Existem alguns critérios que vão ser essenciais no momento em que for pagar as tributações. É fundamental comparar as taxas de carregamento e de administração, além de estar atento ao percentual aplicado. Observe também qual é o regime tributário previsto no contrato.

Com esses cuidados e com investimentos mínimos, mesmo que seja R$ 100 por mês, já será possível ter uma previdência a longo prazo. Assim, você consegue solidificar seu futuro e ter uma aposentadoria mais tranquila.

Laura Fassina

Colaboradora do Folha Geral - cada publicação é de responsabilidade da autora

(Imagem ilustrativa/Freepik)

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