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Dívidas: vale a pena vender imóveis para pagá-las?

Com altas taxas de empréstimo, venda de propriedades privadas torna-se opção para devedores

(Imagem ilustrativa/Freepik)
(Imagem ilustrativa/Freepik)

Com a crise financeira atual, muitas pessoas perderam seus empregos, tiveram redução salarial ou até mesmo tornaram-se desorganizadas em relação aos seus gastos. As consequências desse cenário são as dívidas. Muitas vezes, a alternativa é buscar um empréstimo bancário, porém existem outras alternativas que podem até mesmo trazer benefícios, aprendizados e melhores opções para o devedor. 

Em primeiro lugar, é importante realizar um planejamento financeiro, para não gastar além do necessário e entender as suas limitações econômicas. Dependendo do valor da dívida, é possível fazer um orçamento mensal mais enxuto, para guardar uma quantia considerável por mês e conseguir quitá-la. 

Na maioria dos casos, pode-se fazer um acordo para zerar os débitos com bancos e demais instituições financeiras. Basta se informar melhor acerca da negociação com Santander, Itaú, Banco do Brasil e outros. 

Outra opção muito discutida é a venda de bens e imóveis para pagar dívidas de valor mais alto. É comum vender itens como eletrodomésticos e eletroeletrônicos para conseguir um capital extra. Além de ser uma boa alternativa, geralmente, as vendas são feitas rapidamente.

No caso dos imóveis, existe uma grande discussão entre especialistas e economistas se realmente vale a pena vendê-los para pagar uma dívida. Do ponto de vista financeiro, comprar um imóvel não vale a pena, já que a taxa de aluguel é menor do que o valor mensal de um financiamento. 

Com o valor da venda de um bem imobiliário, é possível quitar uma dívida, fazer aplicações em contas poupança ou tesouro direto para investimentos futuros e ainda separar uma quantia mensal para o aluguel de outra residência. 

Por mais que com o tempo exista a valorização dos imóveis, em uma situação de dívidas, a venda se torna uma boa opção em comparação com as taxas de empréstimos, e também não terá uma versão maior do que a taxa de correção da dívida. 

Se o valor em negativo for maior ou igual ao do imóvel a ser vendido, ou se a dívida já está em andamento há muito tempo e está com um custo exorbitante, a saída mais plausível é a venda do bem. 

Vender um imóvel abaixo de R$ 440 mil implica no pagamento de 15% de Imposto de Renda sobre a diferença entre o valor que pagou e o valor que vendeu. Se for vendido acima do valor mencionado, há isenção do imposto, desde que seja a única propriedade comercializada pelo vendedor em cinco anos.

É importante levar em conta que o processo da venda de um bem imobiliário pode demorar até um ano e envolve vários trâmites burocráticos. 

Outra opção de utilizar o imóvel no pagamento de dívidas é solicitar crédito e colocar a propriedade como garantia de pagamento. Quando os bancos realizam esse tipo de empréstimo, a taxa de juros costuma ser menor. O risco que o devedor corre é de não conseguir arcar com os custos do crédito e perder o bem. 

Independentemente da forma escolhida para quitar uma dívida, é importante incorporar o hábito de avaliar constantemente a sua situação financeira de modo geral, anotando todas as entradas e saídas de capital. Além de evitar o surgimento de novas dívidas, é uma forma de planejar-se para o futuro.

(Foto: Divulgação)

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