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Fundos internacionais: o que são e como investir

Existem 3 tipos de fundos internacionais: de renda fixa, variável e cambial

(Imagem ilustrativa/Freepik)

Sempre que um especialista precisa orientar o investidor iniciante na busca por resultados no mercado de investimentos, uma recomendação é certa: diversificar a carteira. A diversificação permite que o total de dinheiro aplicado não fique dependente de um único ativo ou de um único segmento de mercado.  

Com ela, o investidor pode atrelar seus resultados a diferentes produtos de variados segmentos, o que tende a ser interessante não só para amenizar eventuais prejuízos como também para aumentar o leque de possibilidades na busca por ganhos financeiros.  

Nessa lógica, os chamados fundos internacionais apresentam-se como excelentes opções, pois visam outras economias e projetos empresariais.  

(Imagem ilustrativa/Freepik)
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O que são fundos internacionais  

São aplicações que possuem rendimento atrelado a ativos de moedas de outros países. Como fundos, são vendidos no sistema de cotas, que podem ser adquiridas pelos participantes do conjunto. A ideia é que seja formada uma carteira teórica composta por ativos negociados no exterior.  

Seu funcionamento é bastante simples, com a presença de um gestor que usa o capital dos investidores para escolher investimentos com potencial de retorno financeiro. Esses investimentos precisam seguir o perfil do grupo de investidores, de modo que os resultados sejam previsíveis dentro do possível.  

Dependendo da opção escolhida, o fundo internacional pode ser interessante para estratégias voltadas para diferentes perfis, seja conservador, moderado ou arrojado.  

Considerando a desvalorização do real, além de uma série de elementos que caracterizam a conjuntura econômica, fundos internacionais são oportunidades a mais no leque disponível ao investidor hoje.  

Como funcionam  

Existem 3 tipos de fundos internacionais: de renda fixa, variável e cambial.  

Fundos de renda fixa  

Fundos de renda fixa são caracterizados por destinar a maior parte do patrimônio dos investidores a ativos de renda fixa. Nessa modalidade, é possível comprar títulos públicos de países, debêntures de empresas, entre outros.  

Como principal vantagem, os fundos de renda fixa apresentam proteção à variação cambial. Valem para diferentes tipos de perfis, mas geralmente compõem a carteira de investidores tidos como mais conservadores.  

Fundos de renda variável  

Mais voltados para aplicações sem rentabilidade definida, os fundos de renda variável permitem a negociação de ativos como Exchange Traded Funds (ETFs), negociados na Bolsa com referência em índices, além da aquisição de cotas de diferentes fundos do mercado de renda variável. 

Participando desse tipo de fundo, o investidor pode buscar maior rentabilidade em relação aos fundos de renda fixa, tendo em vista as características do mercado internacional e o desempenho de empresas como as multinacionais, por exemplo.  

Esse tipo de solução é mais indicada para investidores com perfis moderados ou arrojados.  

Fundos cambiais  

A negociação em fundos cambiais concentra-se em moedas estrangeiras, como o dólar americano, por exemplo, ou o euro. Trata-se de uma alternativa das mais interessantes, considerando o momento da moeda brasileira e dos países estrangeiros.  

Por ser uma solução que depende não só de compreender o momento atual e o futuro da economia do Brasil, como também o cenário de outros países, fundos cambiais costumam ser mais indicados para investidores de perfil moderado ou arrojado.  

Como investir  

O primeiro passo para aplicar em fundos internacionais é procurar uma corretora de valores no Brasil. É por meio dela que o investidor poderá aplicar seu dinheiro fora do país, sem complicações e amenizando a incidência de erros.  

A partir de então, a lógica passa a se assemelhar a investimentos em outros tipos de fundos. Neste caso, basta o investidor acessar o Home Broker da corretora e indicar o ativo de seu interesse. Como se trata de um fundo, é possível investir mesmo com poucos recursos.  

A vantagem de aplicar por esta via é que ela permite o investimento fora do Brasil, sem necessariamente exigir do investidor uma exposição cambial em relação a moedas como o dólar. Investindo em fundos em reais, o investidor não se preocupa com as oscilações da moeda estrangeira, já que os resultados contam com a proteção contra apreciações ou depreciações cambiais.

*Conteúdo colaborativo para o Folha Geral

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