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5 dicas para não cair em golpes na Black Friday

O e-commerce brasileiro continua na contramão da crise econômica, atraindo cada vez mais compradores online. Somente em 2018 o segmento cresceu 12% e movimentou R$53,2 bilhões segundo números divulgados pelo Ebit/Nielsen. Com o comércio eletrônico cada vez mais amadurecido, um dos eventos mais aguardados tanto por varejistas como pelos consumidores ávidos por descontos para suas […]

Ilustração. Foto: Pixabay

O e-commerce brasileiro continua na contramão da crise econômica, atraindo cada vez mais compradores online. Somente em 2018 o segmento cresceu 12% e movimentou R$53,2 bilhões segundo números divulgados pelo Ebit/Nielsen.

Com o comércio eletrônico cada vez mais amadurecido, um dos eventos mais aguardados tanto por varejistas como pelos consumidores ávidos por descontos para suas compras online é a Black Friday. 

A cada edição, desde sua estreia brasileira em 2010, o maior evento do e-commerce aquece o segmento. Em 2018, a data alcançou a marca dos R$2,6 bilhões segundo Ebit. Isso representa um aumento de 23% em relação à edição de 2017. 

Assim, as expectativas para a Black Friday 2019 são altas: tanto a consultoria Ebit/Nielsen quanto a ABCom (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico) estimam que a data deve movimentar R$3 bilhões, crescendo mais 18%.

A preocupação com o sucesso da Black Friday é tamanha que a Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos) realizou a Semana da Segurança Digital junto a 18 instituições financeiras para aprimorar estratégias de segurança online para o evento. 

Medidas como esta são importantes para preservar a confiança dos consumidores já habituados às compras pela internet e também para atrair e cativar aqueles que farão suas primeiras transações online.

Fugindo da “Black Fraude”

É possível encontrar uma imensa gama de produtos e serviços na internet: de eletrodomésticos a marmitas para pets, de eletrônicos a coroa para velório, de roupas femininas a brinquedos infantis e mais uma infinidade de produtos e serviços. Por isso a Black Friday é uma ótima oportunidade para economizar com as compras mais básicas até um bem mais valioso.

Infelizmente, as possibilidades de fraudes são reais não apenas durante o mega evento, mas durante todo o ano. No entanto, uma característica que costuma chamar a atenção dos consumidores é a sensação de não estar obtendo descontos reais, já que não é incomum que muitas lojas se aproveitem da data para oferecer “tudo pela metade do dobro”.

Para evitar comprar gato por lebre e também a se proteger de possíveis fraudes digitais, reunimos algumas medidas simples, mas muito importantes para fazer boas compras durante a Black Friday. Confira!

1) Descontos enganosos

Para evitar cair em armadilhas em forma de desconto vale a pena averiguar se a loja ou revendedor online faz parte da Black Friday oficial. Além disso, é importante acompanhar o histórico de preços praticados no produto em períodos anteriores ao evento. 

Há muitas ferramentas de monitoramento de preço disponíveis na internet e a pesquisa pode ser reveladora. Além disso, vale a pena verificar o valor médio do produto antecipadamente para poder identificar descontos exageradamente lucrativos, que podem representar produtos falsificados ou golpes virtuais: aqui vale o ditado popular de que “quando a esmola é muita, o santo desconfia”.

2) Reclame Aqui

O site Reclame Aqui se tornou umas das mais sólidas e úteis plataformas para pesquisas sobre a reputação de uma empresa. É possível fazer uma análise completa sobre procedimentos de compra e venda, produtos e até do atendimento prestado durante a experiência de compra.

Além de avaliar as empresas a partir das reclamações reais do público, o Reclame Aqui também dá a oportunidade de empresa realizar a solução do problema e oferece um ranking completo sobre o desempenho das negociações entre cliente e empresa.

3) Cuidado com as redes sociais e e-mails promocionais

As redes sociais são fonte de anúncios quase que irresistíveis, mas que podem direcionar os usuários para sites suspeitos. Além das redes, esse tipo de comunicação enganosa também pode ser feito por e-mail e links de whatsApp.

É necessário prestar atenção redobrada ao remetente dessas mensagens, conferindo o link de acesso assim que entrar no domínio e os certificados de segurança não só do site em si (exibido na barra de endereços, com caracteres legíveis) como também os selos de segurança da plataforma de pagamento.

4) Dispositivos e segurança digital

Seja um computador, tablet, notebook ou celular, é vital manter seus sistemas operacionais e aplicativos sempre atualizados para que esses programas tenham condições de reunir as mais recentes configurações para uma conexão e compra segura.

Também  é vital que todos os dispositivos conectados à internet estejam em uma rede de confiança (nunca use redes públicas ou abertas) e equipados com um bom programa de antivírus. 

Se ainda restarem dúvidas sobre a procedência de um site, o próprio Google disponibiliza uma ferramenta adicional de segurança chamada Transparency Report. É possível verificar se o site suspeito contém algum malware (código malicioso para roubo de dados do usuário) ou phishing (dispositivo de fraude para roubo de informações sigilosas).

5) De olho no cartão de crédito e conta

Acompanhe as transações pelo internet banking. Caso ainda não tenha esse recurso, procure orientação de seu banco para obter o aplicativo ou acesso ao site que permite o acompanhamento da sua fatura em tempo real. Ativar o recebimento de notificações ou mensagens de SMS a cada compra realizada com o seu cartão também é uma forma de monitorar em tempo real possíveis golpes ou fraudes. 

Caso note valores discrepantes ou compras fraudulentas, a notificação sobre a fraude é mais ágil e evita surpresas desagradáveis com a chegada da fatura já encerrada. 

Ilustração. Foto: Pixabay

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Ilustração. Foto: Divulgação/Anatel

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