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Estudantes da Rede Faetec utilizam o Twitter e o Facebook para realizar manifestações virtuais contra o governador Luiz Fernando Pezão

No entanto, parece que a falta de alimentos ainda persiste e os estudantes começaram a reclamar também por meio do Twitter, com a hashtag “#NãoTaNormalFaetec”. Líder do grêmio estudantil da Escola Técnica Estadual Henrique Lage, unidade de Niterói, Daniel Guanabara (16), contou que, apesar de terem tido o almoço nesta sexta-feira, os alunos não puderam lanchar durante toda a […]

Estudantes da Rede Faetec. Foto: Divulgação/ETEHL
Estudantes da Rede Faetec. Foto: Divulgação/ETEHL

No entanto, parece que a falta de alimentos ainda persiste e os estudantes começaram a reclamar também por meio do Twitter, com a hashtag “#NãoTaNormalFaetec”. Líder do grêmio estudantil da Escola Técnica Estadual Henrique Lage, unidade de Niterói, Daniel Guanabara (16), contou que, apesar de terem tido o almoço nesta sexta-feira, os
alunos não puderam lanchar durante toda a semana. O intervalo costuma ser às 9h, onde seria oferecido suco, biscoito, frutas ou iogurte.

“Eles reduziram a comida da escola, mandaram menos peixe. O almoço de terça-feira era peixe e de quarta-feira era frango. Mas tinha poucos ingredientes e eles tiveram que pegar do estoque de quarta-feira para nos dar na terça-feira. Os produtos não deram para todos os alunos”, reclamou o estudante do 3º ano do Ensino Médio.

Outra reclamação de Daniel foi que os professores estariam proibidos de comer antes das 13h. Segundo a aluna Lívia Fernandes (16), essa determinação também foi imposta na Escola Técnica Santa Cruz. “Eles já deram esse aviso”, acrescentou.

Já o presidente da Faetec, Wagner Victer, negou todas essas afirmações. Ele disse que a rede de escolas segue a legislação e “nenhuma unidade deixou de repor suprimento para a alimentação escolar”. O presidente contou ainda que os colégios receberam os alimentos no último sábado.

“O que acontecia era que muitas pessoas de cursos que não tinham direito à alimentação, como superior e cursos de qualificação, queriam comer. E isso foi cortado.

Mas para o ensino básico escolar temos alimentos, sim. As unidades estão abastecidas para 10 dias de aulas. Não recebemos nenhuma reclamação das direções”, afirmou.

Além disso, Victer negou que as escolas tenham proibido os professores de se alimentarem antes das 13h. “Não existe nada em relação a isso, nenhuma limitação ou ordem”, destacou.

Veja o modelo de texto usado por eles:

“Olá, meu nome é X e eu estudo na X, pertencente a Rede Faetec.

Após grandes manifestações realizadas em diversos colégios da rede FAETEC e outros colégios Estaduais, todas com o objetivo comum de reivindicar melhorias nas salas de aula (superlotadas e mal estruturadas), na condição dos professores, na condição de funcionários terceirizados, nas merendas, nos almoços, no gás da cozinha dos refeitórios, nos matérias básicos necessários em uma escola (papel para provas, por exemplo), dentre outros problemas, percebi mais ainda que eu, como estudante, sou lesado diariamente todos os anos pelos governantes do meu estado.

Mesmo como toda a movimentação de milhares de alunos como eu, o governador do nosso estado (Luiz Fernando Pezão) insiste em desmentir toda a nossa luta, dizer que estamos mentindo e que milhares de vozes que saem as ruas chamando por necessidades básicas nas nossas escolas não passam de uma farsa.

Eu, como estudante que enfrentam essa realidade que tais governantes deixam a minha escola, sei o que cada ano passa e sei que a nossa luta é por uma causa justa, nobre e verdadeira! Portanto, me recusarei a ficar calado enquanto a situação da minha escola não melhorar! “

Liceu, Aurelino Leal e Manoel de Abreu envolvidos nos protestos:

Em nota, a agência LM, que apoia e é uma das representantes na imprensa, disse também que alunos dos colégios públicos Liceu, Aurelino Leal e Manoel de Abreu da cidade de Niterói, também foram convocados através de mensagens e posts na rede social Facebook, a irem e a participarem do protesto.

O texto usado como protesto foi elaborado através dos grêmios estudantis que teriam disponibilizado aos estudantes através de grupos no aplicativo WhatsApp.

Reportágem de Luca Moreira – Agência LM
(*As informações são de inteira responsabilidade do autor)

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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