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Governo da Ucrânia anuncia acordo político após massacre em Kiev

A presidência ucraniana anunciou nesta sexta-feira a conclusão de um acordo político, não confirmado por diplomatas europeus nem pela oposição, em um momento no qual os manifestantes atiram contra a polícia perto do Parlamento, segundo o governo, após o banho de sangue em Kiev. “O presidente Viktor Yanukovytch, os líderes da oposição e os representantes […]

A presidência ucraniana anunciou nesta sexta-feira a conclusão de um acordo político, não confirmado por diplomatas europeus nem pela oposição, em um momento no qual os manifestantes atiram contra a polícia perto do Parlamento, segundo o governo, após o banho de sangue em Kiev.

“O presidente Viktor Yanukovytch, os líderes da oposição e os representantes da União Europeia e da Rússia concluíram um acordo para resolver a crise política”, afirma um comunicado da presidência.

O acordo, que deve ser ratificado durante a manhã segundo presidência ucraniana, estipula um retorno à Constituição de 2004, que dá mais poderes ao Parlamento, e a formação de um governo de coalizão em 10 dias, informou o canal privado 1+1.

Em Kiev, manifestantes atiraram na manhã desta sexta-feira contra policiais para tentar superar uma barreira de segurança e abrir passagem até o Parlamento em Kiev, informou o ministério do Interior ucraniano em um comunicado.

Diplomatas europeus não confirmaram a conclusão de um acordo político na Ucrânia.

Os enviados da Polônia e da Alemanha, que representam a UE, afirmaram que nenhum acordo será assinado ao meio-dia, e sim que as negociações serão retomadas.

As conversações de quinta-feira, consideradas “muito difíceis”, pela diplomacia alemã, terminaram durante a madrugada de sexta-feira.

O chanceler francês, Laurent Fabius, destacou que o acordo ainda estava sendo debatido que o texto definitivo deve ser divulgado durante a sexta-feira.

Os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Polônia conversaram durante horas com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovytch, e com líderes opositores para tentar conter a violência.

Um representante do Kremlin chegou ao país durante a noite para participar nas negociações.

A líder opositora Yulia Timoshenko, na prisão, disse que “a destituição de Yanukovytch e as ações judiciais contra ele pela morte de civis deveria ser a única exigência do povo, da oposição e da comunidade internacional”.

A crise na Ucrânia começou em novembro, quando o governo decidiu suspender subitamente as negociações de associação com a UE e estreitar as relações econômicas com a Rússia.

Três meses depois, os manifestantes pedem a renúncia do presidente ucraniano.

Na Praça da Independência, ocupada por milhares de opositores, os manifestantes consolidavam as barricadas e estocavam tijolos e coquetéis molotov.

Segundo o balanço mais recente do ministério da Saúde, 77 pessoas morreram desde terça-feira nos confrontos com a polícia, que usou munição real.

Outras 577 pessoas ficaram feridas e 369 permanecem hospitalizadas. Informações do Portal Bol

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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