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Sindicato Rural de LEM participa de audiência com Ministro da Agricultura, Blairo Maggi

As dificuldades enfrentadas pelos produtores em virtude da estiagem que atingiu o oeste baiano nas últimas safras e a renegociação de dívidas para tornar possível o planejamento do próximo plantio estiveram entre os assuntos da pauta Representando os Sindicatos do Oeste e as demais instituições do agronegócio da região, a presidente do Sindicato dos Produtores […]

As dificuldades enfrentadas pelos produtores em virtude da estiagem que atingiu o oeste baiano nas últimas safras e a renegociação de dívidas para tornar possível o planejamento do próximo plantio estiveram entre os assuntos da pauta

A situação dos produtores rurais do oeste baiano em virtude da estiagem e a renegociação de dívidas a fim de assegurar o plantio da próxima safra estiveram entre os assuntos da pauta. Foto: Wenderson Araujo
A situação dos produtores rurais do oeste baiano em virtude da estiagem e a renegociação de dívidas a fim de assegurar o plantio da próxima safra estiveram entre os assuntos da pauta. Foto: Wenderson Araujo

Representando os Sindicatos do Oeste e as demais instituições do agronegócio da região, a presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães (SPRLEM), Carminha Missio, acompanhada do 2° secretário Rony Reimann, participou de audiência na última quarta-feira, 06, em Brasília, com o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi. O encontro, agendado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), teve uma ampla pauta, incluindo a necessidade de mais recursos financeiros destinados ao seguro rural, definição de um programa plurianual para a agropecuária e adoção de mecanismos para redução da taxa de juros agrícola.

Na ocasião, a presidente Carminha Missio teve a oportunidade de expor as dificuldades enfrentadas pelos produtores em virtude da estiagem que atingiu o oeste baiano nas últimas safras, bem como pleitear a renegociação de dívidas para tornar possível o planejamento do próximo plantio. Dentre as reivindicações apresentadas, está a prorrogação de cinco anos com dois de carência e juros de até 5% ao ano para os custeios e prorrogação com um ano de carência e transferência das parcelas vencidas e vincendas em 2016 para o ano posterior ao final do contrato referente aos investimentos.

Da esquerda para direita - Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a presidente Carminha Missio, o produtor Rony Reimann e o presidente da CNA, Joao Martins. Foto: Wenderson Araujo
Da esquerda para direita – Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a presidente Carminha Missio, o produtor Rony Reimann e o presidente da CNA, Joao Martins. Foto: Wenderson Araujo

Após ouvir as reivindicações, o ministro assegurou que já na próxima semana deve dar prioridade às solicitações do Matopiba, mas salientou que para a adoção de qualquer medida, será necessário que os municípios tenham decretado a situação de emergência. A proposta de renegociação de débitos dos produtores atingidos pela estiagem na região do Matopiba – elaborada pelo Mapa em conjunto com as entidades representativas do setor agropecuário (CNA, Sindicatos do Oeste, Aiba, Abapa, Abrapa, Fundação Bahia, Aciagri e IPA/FPA) – foi encaminhada pelo Ministério da Agricultura ao Ministério da Fazenda e deverá passar por análise. No documento, o Ministro pleiteia a prorrogação dos débitos de custeio da safra 2015/2016 e das parcelas vencidas e a vencer dos programas de investimento, para os produtores dos municípios que decretaram estado de emergência ou calamidade.

Decretação de emergência

Prevendo esta condicionante que foi apresentada pelo Ministro, os Sindicatos do Oeste já vinham desenvolvendo um trabalho de articulação junto aos municípios da região para que estes decretassem a situação de emergência. Angical, Correntina, Riachão das Neves, Jaborandi e Formosa do Rio Preto decretaram o estado de emergência. Os produtores aguardam, agora, com grande expectativa, o posicionamento dos municípios de Baianópolis, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. “Participar desta audiência foi uma oportunidade única, pois ficou evidente a importância de todas as instituições do agronegócio falarem a mesma língua. Estamos trabalhando junto aos prefeitos que ainda não decretaram a situação de emergência e acreditamos que a decretação acontecerá efetivamente nos próximos dias”, disse a presidente Carminha Missio.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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