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Durante audiência pública, policiais civis reivindicam valorização da categoria ao Governo do Estado

Na manhã desta terça-feira(10), escrivães, investigadores e peritos técnicos da Polícia Civil baiana realizaram audiência pública sobre “ Valorização dos Policiais Civis Baianos” , na Assembleia Legislativa da Bahia, na sala da Comissão de Segurança Pública, presidida pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT-BA). A audiência contou com a participação de representantes da Secretaria de Administração, […]

Audiência pública. Foto: Divulgação
Audiência pública. Foto: Divulgação

Na manhã desta terça-feira(10), escrivães, investigadores e peritos técnicos da Polícia Civil baiana realizaram audiência pública sobre “ Valorização dos Policiais Civis Baianos” , na Assembleia Legislativa da Bahia, na sala da Comissão de Segurança Pública, presidida pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT-BA). A audiência contou com a participação de representantes da Secretaria de Administração, Secretaria de Planejamento, Segurança Pública e Casa Civil.

O Presidente do Sindicato dos Peritos Técnicos, Marcel Egrácio, ressaltou que, desde 2009, a perícia técnica não consegue realizar o trabalho plenamente dentro do (DHPT). “ A briga do perito-técnico não é por salário, mas pela possibilidade de poder realizar seu trabalho. Recentemente, um médico legista liberou um corpo sem fazer a identificação e acabou trocando os corpos. Os profissionais não estão conseguindo exercer suas atividades !”, criticou

Segundo o investigador e Presidente do SINDIPOL, Ary Aves, a Polícia Civil baiana gira em torno do delegado. De acordo com Alves, é necessário uma reavaliação sobre a função do investigador porque a estrutura atual mantém a “casta” dos peritos criminais e dos delegados. “ Os investigadores e escrivães são carreiras de nível superior do mesmo jeito que os peritos e delegados. Mas não estamos sendo valorizados pela gestão estadual que não cumpre a determinação da Lei Orgância!”, enfatizou.

O investigador Denilson Neves, do Coletivo Sankofa, enfatizou que a polícia não pode se tornar “feudos” dos coronéis e delegados. Para ele, deve ser feita uma disputa do ponto de vista sociológico e político. “ A Polícia Civil da Bahia entrou em uma seara de luta e não vai retroceder. Existe uma política de Estado na qual o quadro de abandono se repete em todos os Estados brasileiros. Está claro que existe uma secundarização do papel exercido pelo policial civil”, enfatizou Denilson.

Para o representante dos escrivães da Polícia Civil, Luiz Carlos, o objetivo principal da categoria é pensar em um novo modelo de Segurança Pública e o serviço prestado deve ser eficiente e de respeito ao cidadão. O escrivão destacou que a categoria não está lutando contra os delegados e peritos, mas reivindica o enquadramento na tabela salarial de nível superior, conforme consta na Lei Orgânica nº 11370\09

“ Não estamos pedindo reajuste salarial ao Governo do Estado. Estamos reivindicando o cumprimento da Lei Orgânica na qual já estamos enquadrados como carreiras de nível superior. Entretanto, continuamos recebendo o salário equivalente ao nível médio!”, salientou Luiz Carlos.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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