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O Partido Socialismo e Liberdade organizou ontem o primeiro ato político contra o golpe na Bahia

A manifestação “Contra o Golpe e a Favor da Democracia” reuniu diversos militantes do Partido Socialismo e Liberdade, na tarde desta quinta-feira( 31), na praça do Campo Grande, centro da capital baiana, em protesto ao pedido de impeachment da Presidente Dilma Roussef. O Presidente do Diretório de Salvador, Fábio Nogueira, participou do ato político ao […]

PSOL contra o golpe. Foto: Divulgação
PSOL contra o golpe. Foto: Divulgação

A manifestação “Contra o Golpe e a Favor da Democracia” reuniu diversos militantes do Partido Socialismo e Liberdade, na tarde desta quinta-feira( 31), na praça do Campo Grande, centro da capital baiana, em protesto ao pedido de impeachment da Presidente Dilma Roussef. O Presidente do Diretório de Salvador, Fábio Nogueira, participou do ato político ao lado de várias lideranças da Frente Povo Sem Medo, Movimento Sem Teto-Democrático e de Lutas(MSTB-DL), Intersindical, instituições ligadas ao movimento negro, mulheres e jovens com o objetivo de denunciar a tentativa de golpe no país.

Nogueira salientou que não acredita na possibilidade do impeachment ser concretizado devido à elevada “pressão de baixo” dos segmentos populares, como o movimento sem teto, movimento sem terra e setores da sociedade civil, a exemplo dos artistas, acadêmicos, professores e estudantes universitários. “Sinceramente, não acredito na possibilidade real de impeachment! O Partido dos Trabalhadores apesar de ter abandonado muitas bandeiras e ter adotado uma política de ajuste fiscal contra os trabalhadores, ainda consegue manter uma base social muito forte no Brasil”, frisou o psolista, destacando ainda que o PSOL não vai compactuar com o golpe.

O sociólogo, entretanto, enfatizou que a Presidente Dilma precisa “sinalizar” mudanças na política econômica e na relação com os movimentos sociais para conseguir aglutinar uma maior participação dos sindicatos e de outros setores da sociedade brasileira. Fábio Nogueira ressaltou que, em último caso, se o impeachment for efetivado, o vice Michel Temer deveria renunciar ao mandato a partir do momento em que o PMDB, partido da base aliada do governo, se retirou da gestão. “Estamos assistindo a mais um capítulo do golpe que esta sendo orquestrado contra a soberania popular”, pontuou.

Outra liderança do PSOL que saiu às ruas para fazer oposição à tentativa de golpe foi o Presidente Estadual do PSOL na Bahia, Ronaldo Santos. O psolista destacou que a aliança entre o PMDB e o PSDB é temporária. Segundo ele, em 2018, período da corrida eleitoral ao Palácio do Planalto, essa parceria será rompida e os dois partidos vão disputar de forma ferrenha à Presidência do Brasil. “ Se Michel Temer assumir em substituição à Dilma, vamos vivenciar um aprofundamento de uma política racista, excludente, segracionista”, frisou santos.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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