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Aiba apresenta balanço do trabalho de combate a incêndios florestais

O Subcomitê de Combate a Incêndios da Região Oeste fez sua primeira reunião, este ano, no dia 09 de abril, com a participação de entidades e grupos econômicos do agronegócio, órgão estaduais e municipais do meio ambiente, além dos Bombeiros e de Ong´s. O objetivo foi traçar metas de ações de monitoramento e combate a […]

Combate a incêndios florestais. Foto: Divulgação
Combate a incêndios florestais. Foto: Divulgação

O Subcomitê de Combate a Incêndios da Região Oeste fez sua primeira reunião, este ano, no dia 09 de abril, com a participação de entidades e grupos econômicos do agronegócio, órgão estaduais e municipais do meio ambiente, além dos Bombeiros e de Ong´s. O objetivo foi traçar metas de ações de monitoramento e combate a incêndios florestais para o ano de 2015, em especial para os períodos mais críticos do ano.

 

Atuando em parceria com o Subcomitê, a Aiba apresentou os resultados do trabalho realizado pelas Unidades de Combate a Incêndios Florestais, criadas e implantadas pela Associação desde 2013.  Segundo a diretora de Meio Ambiente da Aiba, as Unidades estão localizadas entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, no perímetro da Área de Proteção Ambiental (APA) Bacia do Rio de Janeiro e no município em São Desidério.

 

Abrangendo uma área total de 500 mil hectares, a Unidade de São Desidério é monitorada pelas fazendas Busato, Decisão, Mizote, Charrua, Grande Leste, Grande Oeste e Sykué. Os números divulgados mostram que de 2012 a 2014, houve uma redução de 70% no número de focos de calor na área monitorada.

 

ANOÁREA QUEIMADA (ha)NÚMERO DE FOCOSPERCENTUAL (%)
Ano 200923.263,644855%
Ano 201074.779,35144915%
Ano 201113.248,877644%
Ano 2012158.719,94443531%
Ano 20138.877,286072%
Ano 201417.359,9611753,4%

 

Os bons resultados também podem ser observados na segunda Unidade, localizada entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães (APA Bacia do Rio de Janeiro). A área possui 290 mil hectares e reúne as fazendas Agronol, Agrifirma, Vale do Urso, Vitória, Orquídeas, Picos, Itapema, Heringer, Retiro dos Picos I e II, SLC Agrícola, Novo Mundo, Buriti I e II, Missioneira, Bosa, Mangas, São Marcos, Lago e Tapera III. Entre 2012 e 2014, o número de focos de calor caiu em 85% e, consequentemente, o número de áreas queimadas, conforme tabela abaixo.

 

ANOÁREA QUEIMADA (ha)NÚMERO DE FOCOSPERCENTUAL (%)
Ano 201247.060,447154516,86%
Ano 20132.912,0361591,04%
Ano 20144.068,4752131,46%

 

Diante dos números, Alessandra explicou que ocorreu um aumento no número de focos de calor em 2014, quando se compara com 2013, entretanto, este número encontra-se muito abaixo dos registros de 2012, para ambas as áreas.

 

“ Conseguimos ampliar as ações de combate, reduzindo o tempo de resposta dos produtores às indicações de focos de calor; além disso, houve uma grande interação entre instituições (público-privada). Esses números mostram que é possível aliar o desenvolvimento agrícola com a sustentabilidade ambiental”, afirmou Alessandra.

 

Histórico – As Unidades de Combate a Incêndios Florestais dos municípios de São Desidério e Luís Eduardo Magalhães foram criadas para evitar que áreas produtivas, áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais sejam destruídas pelo fogo. O monitoramento destas áreas é realizado diariamente pela equipe técnica da Aiba, entidade criadora do projeto pioneiro. A iniciativa é realizada em parceria com a secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Instituto de Meio Ambiente (Inema), Corpo de Bombeiros e secretarias municipais de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães e São Desidério.

 

Ascom Aiba

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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