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Incêndio destrói escola em Barreiras

Falta de extintores e demora no acionamento do Corpo de Bombeiros prejudicou Na manhã do último dia 25 de outubro, um vazamento de gás provocou um incêndio na Escola Municipal Santa Rafaela, localizada no bairro da Vila Rica, no município de Barreiras. Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio destruiu parte da instituição e teve […]

Falta de extintores e demora no acionamento do Corpo de Bombeiros prejudicou

Na manhã do último dia 25 de outubro, um vazamento de gás provocou um incêndio na Escola Municipal Santa Rafaela, localizada no bairro da Vila Rica, no município de Barreiras. Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio destruiu parte da instituição e teve início na cantina da escola. O local foi interditado, pois quase toda a estrutura do colégio foi afetada.

Sem nenhuma vítima, o incêndio foi combatido pela comunidade que, ao perceber o fogo, retirou as crianças e iniciou o combate com baldes de água. De acordo com o sargento do 2º Subgrupamento de Bombeiros Militares da Bahia, Aristeu Oscar Tinholo de Souza, houve uma demora para acionar o Corpo de Bombeiros. “O pessoal apavorou e tentou combater com baldes de água. Quando chegamos a situação já estava quase controlada. Na realidade nós fomos convocados por um vizinho que por acaso viu o incêndio”, disse o sargento.

A cozinha era embutida na estrutura que ficava ao lado das salas de aula, logo o fogo espalhou-se muito rapidamente e acabou atingindo outras áreas. Segundo a diretora, Claudia Santos Braga, a escola funciona nos turnos matutino e vespertino, com aproximadamente 200 alunos a partir dos cinco anos de idade. “Não tivemos nenhuma vítima, apesar de termos um número considerável de crianças na escola. O fogão já estava danificado, é um fogão que já tinha um sério risco”, afirmou a diretora.

Segundo a merendeira, Magnólia Rosa, que trabalha há 14 anos na escola, desde o ano passado que a direção tem comunicado a Secretaria de Educação sobre o problema. “Não é de hoje que temos reclamado sobre a situação do fogão. Era um fogão velho e danificado que estava sujeito a qualquer momento de causar um acidente”, disse a merendeira.

Questionada, a Prefeitura Municipal por meio de sua assessoria de comunicação, afirmou que não era de conhecimento da atual gestão os riscos que acometiam à escola. “Não sabíamos que existiam fatores de risco de incêndio na escola, e vale lembrar que cada escola tem o seu recurso para reparos e melhoria da infraestrutura, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Em casos de risco, não há dúvida que a prioridade são esses reparos e/ou trocas de equipamentos”, ressaltou o assessor de comunicação, Adalto Soares.

Danos
Para a diretora, os danos não foram maiores por conta da atuação da comunidade. “Perdemos a cantina, três salas de aula, fogão, geladeira, freezer e móveis. Mas, graças à atuação da comunidade, conseguimos tirar muita coisa, assim o estrago não foi tão grande quanto poderia ser”, relata.

De acordo com informações da direção, a escola deverá passar por um reforma. Enquanto isso, as aulas serão suspensas. “Essa situação gera uma grande preocupação por conta do nosso ano letivo que já está atrasado. Mas não podemos fazer nada, a não ser esperar que a Secretaria de Educação tome as devidas providências”, ressaltou a diretora.

Falta de extintores
Sem regulamentação estadual para a prevenção de incêndios, o município de Barreiras segue, como as outras cidades do Estado da Bahia – sem nenhuma lei que obrigue a instalação de extintores de incêndio nas escolas. Para a diretora, a falta do equipamento foi um dos fatores para o alastramento do fogo. “Hoje nós temos a consciência da necessidade do extintor. O fogo se espalha muito rápido, por pouco não perdemos toda a escola ou até vidas”, disse a diretora.

Segundo o assessor, a aquisição de extintores já era uma preocupação da atual gestão municipal e o processo de compra já está em andamento. “A aquisição dos extintores para todas as escolas do município já foi providenciada. O município também está preparando uma série de procedimentos, com portarias e normas, para que possamos trabalhar a prevenção de acidentes nas instituições educacionais do município”, finalizou Adalto.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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