Ilustração. Foto: Pixabay
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A estreia do VAR na Libertadores

Competição sul-americana começou a utilizar nova tecnologia a partir das quartas de final

Desde que a fase de grupos da Libertadores da América começou, em meados de fevereiro, a expectativa já era grande para uma novidade que seria experimentada na Copa do Mundo de 2018 e, posteriormente, no torneio sul-americano: o Video Assistent Referee (Árbitro Assistente de Vídeo), popularmente conhecido como VAR.

O lançamento do equipamento, no entanto, só veio a partir das quartas de final da competição. Os primeiros beneficiados com a nova tecnologia foram:
● Atlético Tucumán (ARG) x Grêmio (BRA);
● Independiente (ARG) x River Plate (ARG);
● Boca Juniors (ARG) x Cruzeiro (BRA);
● Colo-Colo (CHI) x Palmeiras (BRA).

Uma curiosidade: apenas no clássico entre as duas equipes argentinas o recurso do VAR não precisou ser utilizado.

VAR ajuda o árbitro e faz bem ao futebol
O primeiro jogo a receber a tecnologia, como foi dito acima, foi Atlético Tucumán e Grêmio, onde o recurso foi utilizado para o bem do futebol limpo, pois o atleta argentino Gervasio Núñez pisou nas costas do jogador brasileiro Alisson e o árbitro WIlmar Roldán aplicou apenas o cartão amarelo no lance. O juiz, no entanto, foi alertado pela equipe de arbitragem, reviu a jogada e recuou na decisão: anulou o cartão e mostrou o vermelho, para desespero do gringo.

Na partida entre Colo-Colo e Palmeiras, o VAR também foi utilizado com maestria. No segundo tempo, uma bola chutada pelo chileno Valdivia desviou no brasileiro Mayke dentro da área e saiu pela linha de fundo. Antes da cobrança do escanteio, o juiz Andres Cunha foi chamado pelo árbitro de vídeo para rever o lance. Após assistir ao replay por algumas vezes, o uruguaio voltou ao campo e confirmou apenas escanteio. Nos acréscimos da etapa final, Pérez deu um carrinho em Mayke e, depois de consultar o VAR novamente, o árbitro resolveu expulsá-lo.

Polêmica continua mesmo com o VAR
Para quem gosta das boas e velhas polêmicas do futebol, de discutir os erros cometidos pelos árbitros, parece que, mesmo com o VAR, isso tudo ainda vai continuar. Que o digam Boca Juniors e Cruzeiro. Na grande partida entre os dois clubes, aos 24 minutos do segundo tempo, após cruzamento da esquerda, o zagueiro Dedé dividiu pelo alto com o goleiro Andrada e acertou o jogador argentino, num lance nitidamente acidental. Todos que estavam em campo viram que foi apenas um choque de cabeça com cabeça – forte, é verdade, mas complemente sem intenção.

O arqueiro do Boca Juniors recebeu atendimento médico ainda no gramado, já que, além do impacto, havia sangue na boca dele. O árbitro paraguaio Eber Aquino foi ao VAR para rever a jogada. Ele conferiu o lance por várias vezes e – para a surpresa de todos – mostrou cartão vermelho para o zagueiro brasileiro. Até os jogadores argentinos reagiram com espanto à expulsão. Ou seja, mesmo com a utilização do VAR, é possível errar ainda.

VAR já havia sido utilizado no futebol brasileiro
Se a tecnologia é novidade na Libertadores, no futebol brasileiro, ela já havia sido introduzida. O VAR foi utilizado na Copa do Brasil, curiosamente, assim como na competição sul-americana, também a partir das quartas de final – Grêmio, Cruzeiro e Palmeiras tiveram jogos com a tecnologia no torneio. Até as partidas de ida das semifinais, o vídeo chegou a ser consultado, mas não foi determinante para alterar decisões importantes de jogos.

Quando utilizar o VAR
O VAR é uma ferramenta muito importante para o árbitro, mas não deve – nem pode – ser utilizada de qualquer forma por ele. O uso da tecnologia se resume em quatro situações. Veja em quais:
● Gols;
● Pênaltis;
● Cartão vermelho direto;
● Erro de identificação de jogadores na aplicação de cartões.

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